top of page

Últimas Notícias

Ely Leal

Ruralistas de MT encontram Lula, pedem sigilo e sinalizam com apoio em maio

Entre os presentes na reunião com Lula, estava um dos maiores produtores de algodão do Mato Grosso

Empresários do agronegócio de Mato Grosso que estão abandonando o presidente da República Jair Bolsonaro (PL) participaram de um encontro com Lula (PT) na última quinta (20). Deputados da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) e nomes ligados à Confederação Nacional da Agricultura também estavam presentes.

O presidente do PT mato-grossense, deputado estadual Valdir Barranco, confirma a presença dos “pesos pesados” do agro de Mato Grosso. No entanto, pontua que os ruralistas pediram sigilo sobre a participação e devem assumir o apoio a Lula a partir de maio.

Estiveram presentes um dos executivos de uma das maiores empresas de grãos do país, um dos maiores produtores de algodão do Mato Grosso e um dos mais importantes deputados da FPA, entre outros.

A conversa com Lula ocorreu no escritório do advogado Cristiano Zanin, defensor de Lula na Lava Jato.

O jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, revelou que Lula fez acenos com propostas para o setor. Ao tratar de como a ocupação de terras, o petista disse que quer liderar o diálogo entre diferentes segmentos da sociedade para pacificar o país.

O encontro entre Lula e os ruralistas durou quatro horas O ex-ministro Aloysio Nunes (PSDB) foi um dos articuladores. Zanin e o advogado Fernando Tibúrcio organizaram a reunião.

Na reunião, Lula também fez uma rápida explanação ao grupo, dizendo que gostaria de liderar uma concertação nacional para fazer o Brasil voltar a crescer. Disse Lula na reunião:

“Quando deixei o governo, o Brasil vinha num processo de subir, algo que começou antes de mim e eu fui em céu de brigadeiro. O avião estava decolando. Agora, o Brasil está acabando. O avião está caindo”.

O ex-presidente também citou sua idade como um fator que o levaria a querer liderar o processo.

“Estou com 76 anos. Sinto como pessoa que preciso fazer isso pelo Brasil, de deixar esse legado nesses próximos quatro anos”.

Os empresários do agro e os deputados citaram duas preocupações. Disseram precisar de crédito agrícola para o setor crescer mais e quiseram sondar qual será a posição de Lula se voltarem as ocupações de terra, como as promovidas pelo Movimento dos Sem Terra (MST).

Neste caso, Lula disse querer ajudar na construção de pontes para a retomada desse tipo de diálogo. Em sua avaliação, o entendimento foi prejudicado pela polarização do país.




fonte: rdnews com informações do metrópoles

Comments


bottom of page