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Coluna Conjuntura - O STF marginal, o acadelamento de Bolsonaro e o clamor da direita

  • Foto do escritor: Ely Leal
    Ely Leal
  • 2 de mai. de 2022
  • 4 min de leitura
By Ely Leal

As manifestações deste 1º de maio mostraram mais uma vez que uma grande parte da sociedade brasileira não quer a esquerda de volta ao poder e conta com Bolsonaro para o enfrentamento aos desmandos e ilegalidades da atuação político partidária da mais alta corte do Judiciário nacional.

E mais uma vez, Bolsonaro se acovarde perante o chamamento das ruas.

No ano de 2020, quando o STF deu os primeiros sinais concreto de que iria rasgar a Constituição, praticar ilegalidades e atuar politicamente pela volta da esquerda ao poder, Bolsonaro conclamou o ato “Autorização”.

Disse que se tivesse o aval da população. Se tivesse o pedido da sociedade, iria fazer o enfrentamento com todas as armas legais de que o Presidente dispõe. Inclusive invocar o artigo 142 da Constituição.

A resposta que veio das ruas foi tremendo, objetivo, claro e óbvio.

Uma gigantesca manifestação nacional deu a mensagem no ato “Eu autorizo”.

Era a sociedade gritando por representatividade que liderasse o país em novo desmembramento de retirar a esquerda da possibilidade de volta ao poder.

O que se seguiu foram dois movimentos tão claros como distintos.

De um lado o silêncio ensurdecer de Bolsonaro. Com autorização dada pelas ruas em mãos, o Presidente genefluxo silenciou.

De outro lado o STF, principal agente político de oposição ao governo, endureceu ainda mais o campo de atuação da direita. O STF não quer só a volta da esquerda, do Lulismo e da corrupção generalizada, ambiente onde surfa com desenvoltura.

O STF quer a destruição do pensamento do conservadorismo, da direita e de sua representação.

É na esteira da manifestação do “Eu Autorizo” que o STF invadiu redações de Revistas, prendeu Jornalistas, promoveu a prisão e processamento de centenas de pessoas e concluiu o processo de rasgar a constituição e alijar o congresso, fazendo ele, STF as leis e as interpretações das Leis segundo as conveniências políticas de seus membros. Foi estabelecido que falar e pensar era crime, na visão torpe do STF.

Diante dos desmandos, Bolsonaro voltou a fazer a única coisa que sabe fazer. Discursos duros, retóricas corajosas e mensagens inflamadas.

Chamada novamente a se manifestar, a sociedade brasileira foi novamente as ruas no 7 de setembro de 2021, demonstrando sua vontade por um líder que realmente promovesse mudanças concretas.

Foi uma das maiores manifestações da sociedade, junto com o “Diretas Já” e o “Fora Dilma”.

Bolsonaro chegou a dar sinais de que na oportunidade seria diferente. Discursou em Brasilia chamando Alexandre de Moraes as falas e pregando a desobediência ao caos instalado pela suprema corte com sua atuação política partidária eleitoral.

No Discurso em São Paulo, a fala foi mais comedida e culminou que o “day after” das manifestações, onde Bolsonaro capitulou, manobrado por Michel Temer, chegou a pedir desculpas aos STF e chamou Alexandre de Moraes que grande Ministro.

Estava dada a senha para que o STF radicalizasse na sua atuação político partidária eleitoral. Prisão preventiva e processo de ofício contra um deputado. Prisão de um Presidente de partido político. Flagrante perpétuo, prisão preventiva “ad aeternum”, Invasão da Polícia Federal na casa de outra deputada. Banimento de sites, blog e canais da direita conservadora, ameaças veladas, desmonetização de quem discordava de sua atuação arbitrária e ditatorial política, partidária e eleitoral.

As Redes Sociais, ameaçadas de banimento não tiveram opções para existir senão assinar os termos de rendição as vontades do STF.

Das bravatas de Bolsonaro o resultado foi o cerco ainda mais radical contra a liberdade de expressão, o direito a opinião e o sepultamento do devido processo legal.

Para efeitos práticos e absolutos, o STF só autoriza manifestações no Brasil se for de apoio a quadrilha de ladrões ou para concordar com suas teses (a Lei deixou de existir no “Eu Autorizo”) ou atacar o atual Presidente, a quem os próprios Ministros do STF qualificam de “Inimigo”.

Neste 1º de Maio, a população foi chamada as ruas. De forma bem mais tímida, mas ainda assim, conclamadas. De forma bem menos numerosa, mas significativa, a sociedade voltou as ruas e deu seu apoio.

Só que agora, o Presidente nem esperou para capitular, para se acadelar com o arbítrio do STF. Sequer compareceu. Mandou um vídeo para São Paulo e foi só. Ficou recolhido no banker presidencial.

O Presidente já mandou recados através de seu grupo que se o STF fatiar ou anular o indulto ou “Graça” ao deputado Daniel Silveira, ele não fará nada. Afirma que já fez o possível.

Agora é esperado ainda mais medidas radicais do STF.

Confirmação de processos e condenações a cadeia por crime de opinião, por crimes de fala, novos processos e prisões contra quem se manifestar contra as medidas de atuação política partidária e eleitoral dos supremos ministros, entre outros.

A direita e os Conservadores clamam por um líder que faça valer as leis, os princípios constitucionais e a legalidade da liberdade de expressão. Bolsonaro, em três (3) oportunidades foi chamado a liderar o processo e como Pedro, o discípulo, negou a missão por três (3) vezes.

Com o acadelamento de Bolsonaro e a atuação ditatorial, ilegal e inconstitucional do STF, a direita e o conservadorismo segue órfão no Brasil. E são a maioria do povo. Desgraçadamente, são fatos que pavimenta ainda mais a volta da quadrilha do PT e do Comuna-Lulismo ao poder.



Ely Leal - Jornalista, Radialista, Consultor de Marketing Político e editor do grupo ELNews

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