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  • Ely Leal

PT no Poder - Dolar dispara e alcança o maior patamar desde outubro do ano passado

Nos últimos dois dias, real registrou a pior performance contra a divisa americana em uma cesta de moedas de 23 países emergentes

A moeda americana encerrou as negociações desta quinta-feira, 11, no maior valor em seis meses, cota dos a 5,09 reais. A divisa ganhou força após a divulgação de dados mais fortes de inflação nos Estados Unidos. A pressão sobre os preços fez com que os investidores globais reprecificassem as expectativas pelo início dos cortes de juros americanos de junho para setembro deste ano. 

Com juros mais altos por mais tempo, a moeda americana se fortaleceu contra praticamente todas as principais economias. Entre as emergentes, somente a rúpia indiana conseguiu avançar sobre o dólar desde a divulgação do CPI (Índice e Preços ao Consumidor). O real, prejudicado pela dinâmica fiscal interna, registrou a pior performance do grupo de 23 países, nos últimos dois dias. 

O mau humor global também continua afetando as expectativas para os juros locais. Os dados do volume de vendas varejo acima de todas as expectativas também ajudou a impulsionar a curva futura que passou a precifica Selic terminal de 10%, com apenas mais dois cortes na taxa básica de juros no ano. 

De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o volume de vendas do setor varejista brasileiro avançou 1% em fevereiro na comparação mensal, contra uma expectativa de retração de 1,5%. 

O Ibovespa, principal índice acionário brasileiro, não acompanhou os ganhos em Wall Street e fechou em queda pelo segundo dia consecutivo. O indicador recuou 0,51% na sessão para encerrar as negociações em 127,3 mil pontos.

Entre as principais influências negativas para o resultado estavam Eletrobras (-4,62%), Petrobras (-0,73% PN; -0,90% ON) e Vivo (-3,89%). Do lado positivo, a Vale (+0,42%) foi o mais importante contraponto às perdas do índice acompanhando a recuperação do minério de ferro. Além dela, as ações de Ambev (0,83%) e Lojas Renner (1,95%) também contribuíram para evitar uma queda ainda maior do Ibovespa. 


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