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Preço do algodão segue pressionado por cenário global e baixa do petróleo

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    elnewspva
  • há 19 minutos
  • 2 min de leitura

Em julho a média em Lucas do Rio Verde (MT) foi de R$ 921/t, queda de 40% no mês, mas alta de 72,9% na comparação anual. Em Primavera do Leste (MT), a média foi de R$ 1.149/t, queda mensal de 31,9% e aumento anual de 68,1%

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Os preços do algodão devem continuar pressionados diante de uma oferta global elevada e de uma demanda fragilizada devido ao baixo crescimento econômico mundial, incertezas comerciais e possíveis impactos de tarifas sobre produtos têxteis. Segundo o relatório Agro Mensal, divulgado pela Consultoria Agro do Itaú BBA, o enfraquecimento do mercado de petróleo também contribui para a falta de suporte à valorização da pluma.


Mercado interno registra queda nas cotações

No Brasil, após uma leve recuperação em junho, as cotações do algodão voltaram a cair em julho. Em Rondonópolis (MT), o preço recuou 4%, para R$ 3,92 por libra-peso, pressionado pelo avanço da colheita e pelo aumento da oferta de pluma beneficiada.

O caroço de algodão também registrou queda de preços com a chegada da nova safra, embora mantenha valores acima do ano passado. Segundo o Cepea, em julho a média em Lucas do Rio Verde (MT) foi de R$ 921/t, queda de 40% no mês, mas alta de 72,9% na comparação anual. Em Primavera do Leste (MT), a média foi de R$ 1.149/t, queda mensal de 31,9% e aumento anual de 68,1%.


Balanço global da safra 2025/26

O balanço global da safra 2025/26 deve alcançar 16,8 milhões de toneladas, o maior estoque desde a pandemia, ainda abaixo do recorde de 18,2 milhões registrado em 2019/20. A expectativa é de aumento da produção nos Estados Unidos e no Brasil, enquanto China e Índia devem registrar safras menores, mas ainda robustas, sem estimular significativamente a ampliação das importações.


Impacto das tarifas internacionais

No comércio global, acordos entre os EUA e países asiáticos como Vietnã e Bangladesh trouxeram definições importantes, mas também desafios. Com tarifas de 20% e 35%, respectivamente, os produtos têxteis desses países tendem a chegar mais caros ao mercado norte-americano, reduzindo a demanda por têxteis, vestuário e, consequentemente, pelo algodão.






Fonte: Portal do Agronegócio



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