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Presidente do PL nacional declara apoio de Bolsonaro a Mauro Mendes para o Senado

  • Foto do escritor: elnewspva
    elnewspva
  • há 5 horas
  • 2 min de leitura

Jair Bolsonaro já definiu os nomes que o partido apoiará para o Senado: o atual governador Mauro Mendes (União Brasil) e o deputado federal José Medeiros (PL)

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As articulações políticas para as eleições de 2026 em Mato Grosso já estão em pleno vapor, e o presidente nacional do PL, Valdemar da Costa Neto, lançou uma bomba no cenário local. Em entrevista à Jovem Pan, Valdemar revelou que o ex-presidente Jair Bolsonaro já definiu os nomes que o partido apoiará para o Senado: o atual governador Mauro Mendes (União Brasil) e o deputado federal José Medeiros (PL).

A decisão, no entanto, cria um “problemaço”, como o próprio Valdemar definiu. O impasse reside no fato de que a escolha entra em rota de colisão com os planos do senador Wellington Fagundes (PL), que articula para que sua nora, a deputada estadual Janaina Riva (MDB), integre a chapa.

A fala de Valdemar expõe uma clara divisão interna no partido. A possível aliança com o MDB, defendida por Wellington, encontra forte resistência de outras lideranças do PL no estado, como o prefeito de Cuiabá, Abilio Brunini, a prefeita de Várzea Grande, Flávia Moretti, e o prefeito de Rondonópolis, Cláudio Ferreira.

Abilio, em particular, tem sido bastante incisivo sobre o assunto. Ele já declarou que não apoiará nenhuma candidatura ao governo de Mato Grosso em 2026 que tenha o MDB na composição. Essa posição atinge diretamente dois nomes que podem disputar o Palácio Paiaguás: o próprio Wellington Fagundes e o vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos).

Para Abilio, qualquer projeto de direita que se alie ao MDB está “fadado ao fracasso”. Ele mantém uma boa relação pessoal com Wellington e Pivetta, mas deixou claro que não dividirá palanque com eles caso a aliança com os emedebistas se concretize. O prefeito também avisou que a direção nacional do PL não terá carta branca para impor acordos que não sejam bem-vistos pelas lideranças locais.

A situação mostra a complexa teia de negociações e alianças que se forma em Mato Grosso, com a cúpula nacional tentando impor uma direção, enquanto as lideranças locais se rebelam contra o que consideram um acordo prejudicial. As próximas semanas serão decisivas para definir se a vontade de Bolsonaro e Valdemar prevalecerá ou se a resistência dos líderes locais do PL irá moldar o cenário político de 2026.








Fonte: Olho Vivo

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