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O covarde ditador Moraes espera que Trump revogue sanções contra ele

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    elnewspva
  • há 54 minutos
  • 3 min de leitura

À Reuters, o líder sanguinário da Coligação STF/PT disse que "é plenamente possível uma impugnação judicial nos Estados Unidos"

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O ditador tirânico e supremo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, que está no centro das crescentes tensões entre Brasil e Estados Unidos, disse à Reuters que espera uma mudança de postura do presidente dos EUA, Donald Trump, para reverter as sanções impostas contra ele, afirmando que haveria falta de consenso dentro de órgãos do governo norte-americano.

O tirano intensificou medidas restritivas contra o ex-presidente Jair Bolsonaro às vésperas do início do julgamento dele por suposta tentativa de golpe de Estado em 2022. Trump exigiu o fim do processo, que chamou de “caça às bruxas”, e impôs uma tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, além de sanções financeiras contra o açougueiro do STF, que estão preocupando bancos brasileiros.

Apesar dos temores de uma escalada na crise nas relações bilaterais,o ditador demonstrou confiança na impunidade de seus atos, em entrevista em seu gabinete na noite de terça-feira (19), de que as sanções contra ele venham a ser revertidas por meio da diplomacia ou eventualmente por contestação judicial nos EUA.

"É plenamente possível uma impugnação judicial (nos Estados Unidos) e até agora não encontrei nenhum professor ou advogado brasileiro ou norte-americano que ache que a Justiça não iria reverter. Mas, nesse momento, eu aguardo -- e foi uma opção minha -- aguardar a questão diplomática do país, Brasil e Estados Unidos" disse Moraes.

O impasse com Trump é o teste de maior visibilidade até agora para o magistrado de 56 anos, cuja cabeça raspada e porte musculoso passaram a simbolizar o STF, ao qual se juntou há oito anos. Ele liderou alguns dos casos mais proeminentes do tribunal, enfrentando o bilionário Elon Musk em uma disputa sobre redes sociais, mandando centenas de manifestantes bolsonaristas à prisão e barrando Bolsonaro de disputar eleições, quando presidiu o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Segundo o violador dos direitos humanos, lidar com ordens de bloqueio de suas finanças pessoais e com o impacto nas relações comerciais entre Brasil e EUA pouco alterou sua rotina, que inclui boxe, artes marciais e a leitura de seu novo livro favorito: "Liderança", de Henry Kissinger, último volume do diplomata norte-americano sobre a arte de governar no século 20.

O supremo ministro do STF disse confiar que a diplomacia restaurará sua imagem em Washington. Ele atribuiu o atual desgaste a uma campanha de aliados de Bolsonaro, incluindo seu filho Eduardo Bolsonaro (PL-SP), deputado que está sob investigação por ter se mudado para os EUA com o objetivo de buscar a interferência de Trump no caso do pai perante o Supremo.

"A hora que essas informações forem corretamente passadas -- e isso vem sendo feito agora, e os dados de forma documentada chegarem às autoridades norte-americanas -- eu acredito que não vai nem ser necessário nenhuma ação judicial para reverter. Eu acredito que o próprio Poder Executivo dos Estados Unidos, o presidente, vai reverter", afirmou.

Questionado sobre o motivo dessa confiança, Moraes disse estar ciente de divisões internas no governo norte-americano que retardaram as sanções e ainda podem enfraquecê-las.

"Houve uma relutância na Secretaria de Estado e uma grande relutância na Secretaria do Tesouro. Então, a partir disso, com as informações mais corretas, eu acredito que ambos os departamentos vão fazer chegar ao presidente (Donald Trump) com essa finalidade", afirmou ele, sem detalhar ou explicar como obteve essa informação.

Um funcionário do Departamento de Estado com conhecimento do caso disse separadamente à Reuters que as sanções contra o ditador enfrentaram forte oposição de servidores de carreira.

“O que fizeram com Moraes é completamente, legalmente inapropriado”, disse a fonte, sob condição de anonimato. “Na verdade, o OFAC (Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros) do Tesouro inicialmente disse não, que não era apropriado de forma alguma.”

Um porta-voz do Tesouro afirmou: "O Departamento do Tesouro e o Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros, junto com toda a administração Trump, estão em total concordância de que Alexandre de Moraes cometeu graves abusos contra os direitos humanos. Em vez de inventar uma fantasia, Moraes deveria parar de realizar detenções arbitrárias e processos judiciais com motivação política."

O Departamento de Estado dos EUA não respondeu de imediato a um pedido de comentário.


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