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"O Brasil se tornou um adversário" dos EUA, diz Mauricio Galante

  • Foto do escritor: elnewspva
    elnewspva
  • 1 de ago.
  • 2 min de leitura

Vereador brasileiro no Texas explica sanções impostas a Moraes

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O vereador da cidade de Arlington, no Texas, Mauricio Galante, afirmou em entrevista ao programa Arena Oeste nesta quinta-feira, 31, que o Brasil “se tornou um adversário geopolítico” dos Estados Unidos.

Segundo o brasileiro, o governo Lula tem adotado posturas que ameaçam a segurança regional e violam tratados democráticos, o que motivou sanções comerciais e medidas individuais com base na Lei Magnitsky.

Galante explicou que as tarifas impostas por Washington não são arbitrárias, mas consequência direta da deterioração das relações bilaterais. “Esse governo 2.0 do Trump entrou para fazer o que ele não fez no primeiro governo”, afirmou.

O vereador ainda destacou que os EUA não aceitarão mais relações comerciais assimétricas ou com países que não respeitam compromissos multilaterais. “Todos os países do mundo foram taxados”, lembrou. “O Brasil ficou fora, 10% apenas. Por quê? Porque a balança comercial EUA e Brasil tem superávit de US$ 4 bilhões por ano.”

Apesar de uma parcela de produtos brasileiros ter sido isentada das tarifas, Galante interpretou o gesto como um recado temporário. “Ficou claro pra todo mundo que os EUA deixou algumas portas abertas”, ressaltou. “Sancionou um ministro [do Supremo Tribunal Federal], mas podia ter sancionado 11”, disse.

O vereador também citou que a política externa brasileira tem favorecido regimes rivais de Washington. “Quando o Brasil se alinha a países adversários, e não colabora com a segurança do hemisfério, ele realmente está ameaçando a segurança interna dos EUA”, considerou.


Moraes é o primeiro cidadão do Brasil a ser alvo da Lei Magnitsky

Além das tarifas comerciais, o governo Trump aplicou sanções individuais ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, com base na Lei Magnitsky, legislação norte-americana voltada a violações de direitos humanos e corrupção em escala global.

Galante afirmou que a medida se deu através de investigações conduzidas por instâncias legislativas dos EUA. “O presidente Trump não está agindo sozinho”, garantiu. “Essa lei não está sendo aplicada ao Brasil, já foi aplicada a vários países: gente do Gabão, da Venezuela, do Irã, da Rússia.”

Ele explicou que os efeitos da Magnitsky são amplos: “A pessoa punida, que seja no Brasil, na Venezuela, no Irã, na Rússia, não consegue fazer transações comerciais em lugar nenhum no mundo.”

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