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Natasha Slhessarenko deve ser a candidata ao governo da extrema esquerda com apoio do PT

elnewspva
30 de jun.
2 min de leitura

A médica é aliada de Fávaro eseu nome para pré-candidatura é articulado como alternativa aos grupos de direita no MT

A médica Natasha Slhessarenko anunciou que é pré-candidata ao governo de Mato Grosso nas eleições de 2026 pelo Partido Social Democrático (PSD), legenda presidida no estado pelo ministro da Agricultura e Pecuária, Carlos Fávaro. O nome da médica tem o apoio do Partido dos Trabalhadores (PT), aliado do PSD. A confirmação foi publicada em suas redes sociais após entrevista ao jornal da Cultura FM.

Segundo Natasha, sua decisão foi comunicada desde o início a Fávaro. Ela afirma estar pronta para enfrentar uma campanha e a se dedicar à "construção de um projeto para Mato Grosso".

“Desde o início, eu coloquei para o ministro Carlos Fávaro: Eu estou à disposição do partido. Sinto que Mato Grosso precisa ter um gestor que tenha preocupações ambientais, sociais, de saúde, e eu estou aí me colocando à disposição para isso – como mato-grossense que sou, como cuiabana, como médica, como professora, como empresária”, declarou.

Natasha reforçou ainda que está em um momento de vida em que pode se dedicar inteiramente à população. “Eu sinto que estou num momento em que posso colocar meu tempo à disposição para cuidar das pessoas, de nosso estado. Mato Grosso merece atenção e uma gestão sensível às suas demandas.”

Aval do PT

A pré-candidatura foi bem recebida por lideranças petistas. O presidente do PT em Mato Grosso, deputado estadual Valdir Barranco, já havia demonstrado simpatia ao nome da médica e destacou a importância de uma candidatura competitiva no estado para fortalecer o projeto de reeleição do presidentedescondenado que está no poder.

“Os aliados em Mato Grosso têm a responsabilidade de construir o palanque para a reeleição do presidente Lula no estado. Por isso, uma candidatura majoritária competitiva é fundamental”, afirmou Barranco.

A entrada de Natasha Slhessarenko na disputa é vista como uma tentativa dos partidos aliados ao governo federal de quebrar a hegemonia bolsonarista em Mato Grosso, estado onde a direita tem predominado nas últimas eleições.

Contexto político

Em 2022, a médica Natasha Slhessarenko foi convidada pela direção nacional do PSB para disputar o Senado por Mato Grosso, com apoio inicial de lideranças como o deputado Max Russi.

No entanto, ao longo do processo eleitoral, o partido mudou de rumo e decidiu apoiar a reeleição de Mauro Mendes (União Brasil) ao Governo e Wellington Fagundes (PL), abandonando o projeto de candidatura própria.

Natasha relatou ter sofrido pressões para compor outras chapas e reclamou da falta de estrutura e de tempo de TV, o que a levou a se sentir desprestigiada. Frustrada com a condução do PSB, ela optou por deixar a legenda e se filiou ao PSD, do ministro Carlos Fávaro, em 2024.

fonte: Redação com rdnews