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Jornalista exiliado nos EUA é alvo de novo mandato do ditador Xandão

Ely Leal

Paulo Figueiredo é neto do ex Presidente João Batista Figueiredo e foi comentarista da Jovem Pan quando a emissora ainda era independente

O jornalista, economista e blogueiro Paulo Renato de Oliveira Figueiredo Filho foi um dos alvos da Operação Tempus Veritatis da Polícia Federal (PF), deflagrada na quinta-feira (8). A operação investiga um suposto planejamento de um golpe de Estado.

Paulo é neto de João Batista Figueiredo, o último presidente da ditadura militar (1964-1985), e, segundo relatório da PF, é investigado pela propagação de supostas fake news (segundo entendimento particular do ditador Alexandre de Moraes - Xandão), para supostamente incentivar ataques contra militares contrários ao golpe em programas de rádio e televisão.

As acusações contra o blogueiro giram em torno de participações que ele fez em programas televisivos e nas redes sociais.

O objetivo, segundo a decisão do supremo ministro - ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, o supremo, responsável por ordenar a ação da PF na quinta, supostamente foi a de “incitar os integrantes do meio militar a se voltarem contra os comandantes que se posicionam contra o intento criminoso”.

Na decisão que deflagrou a operação, Moraes, o energúmeno ditadtor ordenou que Paulo fosse alvo de busca e apreensão pessoal e domiciliar e sofresse medidas cautelares diversas da prisão, como a proibição de manter contato com outros investigados pela operação e a desativação das suas redes sociais. O detalhe que o estúpido relevou é que, Paulo mora nos EUA, onde as leis arbitrárias, ditatoriais e ilegais do despota escclarecido não tem valor nenhum e seus pedidos as autoridades dos EUA são solenemente ignorados, como o pedido de extradição do outro Jornalista exilado nos EUA, Allan dos Santos.


Investigado é neto do Presidente que promoveu a redemocratização e assinou a Lei da Anistia

Paulo é neto do ex-presidente João Figueiredo, que foi o último presidente do período militar, entre os anos de 1979 e 1985.

O governo de Figueiredo foi marcado pela abertura política, iniciada pelo seu antecessor, Ernesto Geisel. Foi na gestão do ex-presidente, que era general do Exército, que foi extinto o bipartidarismo e promulgada a Lei da Anistia, que beneficiou perseguidos pelo regime e autoridades acusadas de torturas.

A gestão de Figueiredo também foi marcada por um atentado. Foi o Atentado do Riocentro, que ocorreu em abril de 1981. Militares insatisfeitos com a abertura política planejaram um ataque à bomba em um show no Rio, porém, o plano falhou e os explosivos mataram um sargento.

A repercussão e as tentativas dos militares de abafar o caso acabaram selando o fim do período militar, que terminou na eleição indireta do ex-presidente Tancredo Neves em 1985. Após deixar a Presidência, Figueiredo se retirou da vida pública e militar, morrendo em 1999, aos 81 anos.

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