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Janaina Riva alerta para risco de perda de atendimento infantil humanizado em Cuiabá com fechamento de Santa Casa

  • Foto do escritor: elnewspva
    elnewspva
  • 20 de ago.
  • 2 min de leitura

Ela destacou que o atendimento humanizado prestado no hospital tem salvado vidas sem a necessidade de regulação

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O  futuro da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá voltou ao centro do debate na Assembleia Legislativa nesta quarta-feira (20). Convocado pelos deputados ao Colégio de Líderes, o secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, prestou esclarecimentos sobre o fechamento da unidade com a inauguração do Hospital Central, prevista para este ano.

Durante a reunião, a deputada estadual Janaína Riva (MDB) expressou preocupação com a manutenção do serviço de portas abertas da pediatria, considerado um diferencial da Santa Casa. Ela destacou que o atendimento humanizado prestado no hospital tem salvado vidas sem a necessidade de regulação.

“Na Santa Casa conheci pacientes que chegaram com suspeita de anemia e foram diagnosticados com câncer, sem passar por aquele processo traumático da regulação. O acolhimento é diferente, as mães sabem da qualidade do atendimento. Nosso receio é de que esse serviço não seja mantido no Hospital Central”, afirmou. Janaina também pediu informações sobre a expansão de leitos de UTI e o andamento das obras dos hospitais regionais.

Em resposta, o secretário Gilberto Figueiredo defendeu que a inauguração do Hospital Central vai ampliar a capacidade da rede pública. Segundo ele, o Estado dobrou a oferta de leitos de UTI nos últimos anos, mas ainda enfrenta dificuldades de gestão em algumas regiões.

Figueiredo ressaltou que apesar de o estado ter assumido o pronto atendimento da Santa Casa, que a manutenção deste tipo de atendimento é responsabilidade municipal, mas assegurou que o governo continuará investindo para dar sustentação às unidades.

“Nunca vou torcer para interromper o serviço da Santa Casa. Mas é importante deixar claro que a responsabilidade pelo pronto atendimento é do município, como parte da atenção básica. O Hospital Central não vem para substituir, e sim para complementar a rede”, destacou.

Segundo ele, o Estado tem ampliado o custeio de leitos de UTI e trabalha para reduzir filas de cirurgias, mas depende da organização das prefeituras para que o atendimento funcione de forma plena.

O debate sobre o futuro da Santa Casa ocorre em meio a manifestações de funcionários e de famílias de pacientes, que temem o enfraquecimento do atendimento pediátrico, referência histórica em Cuiabá.




Fonte: Laura Petraglia/Assessoria de Comunicação

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