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Israel vai impedir chegada de navio pró-Palestina de Greta Thunberg a Gaza

  • Foto do escritor: Ely Leal
    Ely Leal
  • 6 de jun.
  • 2 min de leitura

Militantes da embarcação Madleen pretendem protestar contra o suposto genocídio em Israel e fornecer mantimentos ao povo palestino

A aproximação do navio Madleen, que leva militantes pró-Palestina e suprimentos humanitários rumo à Faixa de Gaza, não será permitida pelas Forças de Defesa de Israel. Entre os ativistas a bordo está Greta Thunberg, da Suécia. A previsão é que o navio alcance seu destino na próxima semana.

Com partida da Sicília no domingo 1º, a embarcação transporta mantimentos destinados à região de Gaza.

Segundo a emissora pública KAN News, inicialmente as autoridades israelenses cogitaram autorizar a atracação do Madleen, julgando-o sem risco. Entretanto, essa possibilidade foi descartada posteriormente pelo governo.


Objetivos da embarcação com Greta Thunberg

De acordo com a imprensa internacional, a iniciativa visa a protestar contra as operações israelenses no território palestino e defender a abertura de um corredor humanitário para a população local.

Para Greta Thunberg, as ações de Israel configuram “genocídio”. Em entrevistas, a ativista declarou que pretender cumprir a promessa aos palestinos de “fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para protestar contra o genocídio e tentar abrir um corredor humanitário”.

Além de Greta, outros 11 militantes estão na embarcação. Participam da travessia o ator Liam Cunningham, da série Game of Thrones, e Rima Hassan, deputada francesa de origem palestina. A parlamentar está proibida de entrar em Israel em razão da atuação contrária às contraofensivas militares israelenses em Gaza.


Estados Unidos vetam cessar-fogo entre Israel e Hamas

Uma proposta de cessar-fogo imediato e permanente entre Israel e Hamas apresentada ao Conselho de Segurança da ONU foi barrada pelo veto dos EUA na quarta-feira 4. A proposta não previa a imposição de desarmamento do Hamas, grupo terrorista que começou a guerra em Gaza ao fazer um ataque-surpresa contra Israel que deixou 1,2 mil mortos em outubro de 2023.

Outros 14 membros do conselho votaram favoravelmente à resolução, mas a medida não foi aprovada devido à oposição norte-americana. Os EUA são integrantes permanentes do conselho e têm direito a veto.

O texto discutido durante uma sessão na sede da ONU, em Nova York, recomendava o fim de todas as restrições para entrada e distribuição de ajuda humanitária em Gaza, assim como a libertação imediata e incondicional dos reféns mantidos pelo Hamas e outros grupos. Entretanto, não detalhava mecanismos para garantir o cumprimento das ações solicitadas.

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