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Em prisão domiciliar Andreson continua a fazer negociatas e falcatruas?

  • Foto do escritor: elnewspva
    elnewspva
  • 5 de out.
  • 2 min de leitura

STF desconfia que sim e mandou a PF fazer uma vistoria em sua casa em Primavera do Leste

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A nova fase da Operação Sisamnes está sendo mantida sob sigilo, determinado pelo ministro Cristiano Zanin, do Supremo Tribunal Federal, que sequer autorizou a confirmação da nova fase da operação. Por essa razão, a PF não prestou informações.

Na manhã da sexta-feira, 3 de outubro, a PF voltou a bater em sua porta, num condomínio de alto luxo em Primavera do Leste diante da suspeita de que, mesmo em prisão domiciliar, Gonçalves continuava o esquema de venda de sentenças no Judiciário.

Gonçalves havia passado para a prisão domiciliar três meses atrás, sob autorização do Ministro do STF Cristiano Zanin, por razões de saúde. 

Pessoas que acompanham o caso entendem que, se a suspeita é de continuidade na atividade criminosa, seria o caso de prisão, exceto se constatado que, pela fragilidade de seu estado de saúde, ele correria risco no sistema prisional.

Segundo uma fonte ouvida pela Revista piauí, o ministro Zanin designou um perito para ir até a casa de Gonçalves checar quais são suas reais condições de saúde. Além disso, foi preso um ex-PM que fazia segurança particular de Gonçalves, por tentar esconder um celular após a chegada da PF, o que configura obstrução de justiça.

Nessa investigação intrincada, iniciada com a análise dos conteúdos do celular do advogado Roberto Zampieri, morto em dezembro de 2023 em Cuiabá, Gonçalves foi o primeiro personagem a saltar aos olhos das autoridades. 

As mensagens trocadas entre o advogado e o lobista mostravam conexões e pagamentos entre empresários, desembargadores de Mato Grosso e servidores do STJ. 

Com a esposa, a advogada Mirian Ribeiro Gonçalves, formava um casal eficiente: ela assinava contratos e petições, dando aparência legal às operações, enquanto ele se vangloriava de entregar decisões encomendadas. As investigações apontam que sua empresa, Florais Transportes, foi usada para distribuir propinas em Mato Grosso, com repasses superiores a seis milhões de reais a familiares de um juiz estadual. 

Também surgiram indícios de vantagens a desembargadores, como contratos advocatícios firmados com filhos de magistrados, presentes de luxo e até barras de ouro. 

Andreson Gonçalves foi preso em 26 de novembro de 2024 e, desde então, nunca fez uma declaração pública sobre o caso. A nova ofensiva da PF sugere que o silêncio era apenas fachada e que ele seguiu atuando de dentro de casa, desafiando as cortes superiores. 

As revelações da Sisamnes expuseram uma vulnerabilidade inédita no STJ: arquivos apreendidos mostram minutas de votos circulando fora do tribunal, com suspeita de vazamentos em ao menos oito gabinetes. 

Até agora, em sindicância interna, o STJ demitiu um único servidor, Márcio José Toledo Pinto, que foi auxiliar do gabinete de duas ministras, Isabel Gallotti e Nancy Andrighi. Segundo a investigação da PF, Pinto vazava minutas de decisões, e uma empresa criada por ele em nome da esposa, a Marvan, recebia cifras milionárias da Florais, a firma de Anderson. 

Ministros do STJ se defendem, mas admitem, em privado, que a crise não se limita a indivíduos, mas atinge a própria imagem da corte, que tenta reagir em meio ao constrangimento e à pressão por transparência.



Fonte: Redação com Revista piauí e folhamax

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