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STJ afasta Wanderlei Barbosa, governador do Tocantins

  • Foto do escritor: elnewspva
    elnewspva
  • 3 de set.
  • 2 min de leitura

A investigação apura roubo de R$ 71 milhões em verbas federais destinadas ao combate à covid-19 e à compra de cestas básicas

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A Polícia Federal (PF) realizou uma operação em Palmas, no Tocantins, contra o governador Wanderlei Barbosa (Republicanos). Como resultado, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) decidiu afastá-lo do cargo.

A Operação Fames-19 apura o desvio de R$ 71 milhões em recursos públicos. O governo aplicaria o valor no combate à covid-19 e na compra de cestas básicas com verbas federais.

Na ação, a PF mobilizou 200 agentes e executou 51 mandados de busca e apreensão no Tocantins, no Distrito Federal, na Paraíba e no Maranhão. A defesa de Wanderlei Barbosa afirmou que só se manifestará depois de analisar os autos do processo.

As investigações correm sob sigilo no STJ. Segundo as autoridades, há “fortes indícios” de que, de 2020 a 2021, os suspeitos exploraram o estado de emergência em saúde e assistência social para fraudar contratos de fornecimento de cestas básicas.

Os policiais afirmam ainda que parte do dinheiro desviado acabou em empreendimentos de luxo, compra de gado e despesas pessoais.


PF detalha contratos sem licitação e fase anterior da operação

A PF informa que o governo do Tocantins desembolsou R$ 97 milhões em contratos para a compra de cestas básicas e frangos congelados. Contudo, parte dos alimentos não chegou à população. As aquisições e o aluguel dos caminhões usados na distribuição ocorreram sem licitação, amparados por um decreto estadual de emergência.

Em agosto de 2024, Barbosa já havia sido alvo da primeira fase da Operação Fames-19, ao lado da primeira-dama, de dois filhos, além de políticos e empresários. Naquele momento, os investigadores revelaram que o próprio governo e emendas parlamentares custearam as compras.

A apuração começou na Polícia Civil do Tocantins e, em 2022, resultou na Operação Phoenix. Essa etapa cumpriu 11 mandados de busca e determinou o bloqueio de bens de servidores da Secretaria do Trabalho e Desenvolvimento Social. Na ocasião, o prejuízo estimado aos cofres públicos foi de R$ 4,9 milhões.

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