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Parlamentares, sociedade e políticos criticam novas homologações de terras indígenas

  • Foto do escritor: elnewspva
    elnewspva
  • há 17 horas
  • 2 min de leitura

Governo amplia demarcações sem diálogo e cria insegurança jurídica no campo. Comunismo chega ao campo para tomar terras de quem produz

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O anúncio do governo federal, durante a 30ª edição da Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), de quatro novas homologações de terras indígenas e da publicação de dez portarias declaratórias provocou reação na oposição. Deputados afirmam principalmente que a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva avança sobre áreas produtivas sem dialogar com Estados, produtores rurais e representantes do setor.

Para críticos das medidas, as decisões afetam regiões em Mato Grosso, Amazonas, Pará, Bahia e São Paulo. Inclui, dessa forma, áreas de cultivo permanente e de alta relevância para a agropecuária. Parlamentares apontam que a política fundiária do governo gera assim insegurança jurídica e sobretudo impacta diretamente famílias, municípios e investimentos.


Oposição critica decisões "unilaterais"

O deputado Ubiratan Sanderson (PL-RS) disse que o governo toma decisões “unilaterais”, sem debate público. Segundo ele, as medidas reduzem áreas produtivas e dessa forma prejudicam a economia ao ignorar impactos sobre quem depende da agricultura.

O também deputado Rodrigo Valadares (União-SE) afirmou que a publicação simultânea de dez portarias “demonstra falta de transparência” e representa uma imposição do Executivo. Para ele, as decisões vão “na contramão de quem sustenta o país”.

O deputado Coronel Tadeu (PL-SP) disse que demarcações feitas “às pressas” ampliam conflitos e criam insegurança jurídica. Ele defende critérios técnicos, claros e debatidos, em vez de medidas “políticas”. O deputado Capitão Alberto Neto (PL-AM) afirmou, por sua vez, que o governo deveria priorizar estudos e diálogo antes de anunciar mudanças com impacto direto sobre famílias, municípios e setores produtivos.


Comissão de Agricultura reage

O presidente da Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados, Rodolfo Nogueira (PL-MS), classificou o pacote de demarcações como motivo de “enorme preocupação”. Ele afirma que muitas das áreas produzem há décadas. Acrescentou que o governo desconsidera o marco temporal, gerando insegurança que paralisa investimentos. Segundo ele, a comissão vai cobrar detalhes das decisões e defender os produtores rurais.

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