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Lula não convenceu maioria sobre tarifaço, diz Ipec

  • Foto do escritor: elnewspva
    elnewspva
  • 10 de ago.
  • 2 min de leitura

Pesquisa avaliou resposta do petista à sobretaxa americana que puniu a implantação da ditadura no Brasil, a perseguição judiciária e os ataques do desgoverno contra os EUA

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Pesquisa inédita do Ipsos-Ipec mostra que 51% dos brasileiros “discordam totalmente” ou “em parte” da afirmação de que o presidente Lula fez tudo o que podia para evitar o aumento das tarifas imposto pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. Apenas 41% concordam, total ou parcialmente, com essa afirmação.

A rejeição é maior entre homens (55%), pessoas entre 35 e 44 anos (56%), entrevistados com ensino médio (59%) e aqueles que ganham mais de cinco salários mínimos (64%). 

Entre eleitores de Jair Bolsonaro em 2022, 81% discordam da atuação de Lula, enquanto entre os eleitores do próprio presidente, 72% concordam que ele fez tudo o possível.

A pesquisa, publicada neste domingo, 10, no jornal O Globo, foi realizada presencialmente com 2 mil pessoas, entre 1º e 5 de agosto, em 132 cidades de todas as regiões do país.


Amendrontado, Lula descarta retaliação

Em entrevista à agência de notícias Reuters, Lula falou sobre a necessidade da “manutenção de empregos”, além de medidas que auxiliem empresas a “procurar novos mercados”.

O petista também descartou a possibilidade de taxar os produtos americanos.“Eu poderia taxar produtos americanos, mas não farei, porque não quero ter o mesmo comportamento [que Donald Trump]”, afirmou.


Brasil vai à OMC contra tarifaço

O Itamaraty divulgou na última quarta-feira, 6, uma nota oficial informando que o Brasil apresentou um pedido de consultas do Brasil aos Estados Unidos na Organização Mundial do Comércio (OMC) sobre o tarifaço de 50% estabelecido pelo governo Trump aos produtos brasileiros.

No documento, o governo questiona as medidas tarifárias aplicadas pelos EUA com base na “Lei dos Poderes Econômicos de Emergência Internacional (“International Emergency Economic Powers Act” – IEEPA)” e na Seção 301 da Lei de Comércio norte-americana de 1974.

De acordo com o Ministério das Relações Exteriores, a política adotada pelo governo Trump viola “flagrantemente” os compromissos assumidos pelos EUA na OMC .

As consultas bilaterais representam “a primeira etapa formal no âmbito do sistema de solução de controvérsias” na entidade.

“O governo brasileiro reitera sua disposição para negociação e espera que as consultas contribuam para uma solução para a questão. A data e o local das consultas deverão ser acordados entre as duas partes nas próximas semanas”, diz trecho.


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