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Honesto, casado, pai de 2 filhos e patriota, Cleriston morre nas masmorras da ditadura do Xandão

  • Foto do escritor: Ely Leal
    Ely Leal
  • 21 de nov. de 2023
  • 2 min de leitura

Desde agosto, um pedido de liberdade provisória, por problemas de saúde, dormia nas gavetas do supremo ministro Alexandre de Moraes

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Cleriston Pereira da Cunha, um pacato cidadão, que cometeu o terrível crime (na visão canalha do Ministro do STFdoPT, Alexandre de Moraes), de ir se manifestar pacificamente em Brasilia, pedindo um País mais justo e honesto, morreu na manhã desta segunda-feira (20), no presídio da Papuda. Com 46 anos de idade, o residente do Distrito Federal deixa sua companheira e duas filhas.

A notícia da morte foi transmitida à juíza Leila Cury, responsável pela Vara de Execuções Penais do Distrito Federal, que informou o ministro sanguinário Alexandre de Moraes, Supremo relator no Supremo Tribunal Federal (STF) das ações decorrentes dos atos de janeiro.

Cunha era réu no STF, assim como milhares de outros brasileiros, era acusado de invadir o Senado durante os mencionados atos. Surpreendentemente, ele ainda não havia sido julgado. As acusações contra ele na Corte incluíam crimes como “associação criminosa, abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado e deterioração do patrimônio tombado”, o conjunto padrão de crimes atribuídos a quem foi preso em flagrante ‘8 de Janeiro’ e que o exterminador Alexandre de Moraes condena sem nenhum critério.

A defesa do patriota Cleriston da Cunha havia buscado sua liberdade provisória em agosto, já apontando que o preso sofria graves sequelas de saúde devido à COVID-19, especialmente no sistema cardíaco.

Em setembro, a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifestou favoravelmente ao pedido, propondo a adoção de medidas como o uso de tornozeleira eletrônica. Contudo, não houve decisão por parte de Moraes sobre a solicitação.

A trágica morte ocorreu nesta segunda-feira (20), quando Cunha passou mal por volta das 10h.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e o Corpo de Bombeiros foram tardiamente acionados, chegando muito depois. As equipes tentaram reanimá-lo, seguindo o protocolo de reanimação cardiorrespiratória, mas sem sucesso. O óbito foi declarado às 10h58.


Todos os carrascos se livrando da culpa

Agora que Cleriston está morto, seus carrascos querem se livrar da culpa.

A juíza Leila Cury afirmou que o falecido recebia visitas regulares da companheira e das duas filhas, residindo no Distrito Federal exclusivamente devido à conversão de sua prisão em flagrante em prisão preventiva. Além disso, ele estava sob cuidados médicos regulares.

Após ser notificado da morte de Cleriston, o mais cínico de todos, o supremo ministro ditador Alexandre de Moraes ordenou que a direção do presídio forneça informações detalhadas sobre o incidente, incluindo cópia do prontuário médico e relatório dos atendimentos recebidos pelo detento durante sua custódia.

A família de Cunha, o Ministério Público e a Defensoria Pública foram informados do trágico desfecho.

O carcereiro de Cleriston, para se livrar de qualquer responsabilização, o diretor da unidade prisional, Tiago Felix de Sousa, assegurou à Justiça (sic!) que a equipe de saúde do presídio foi acionada imediatamente após o mal súbito, iniciando prontamente os protocolos de ressuscitação cardiopulmonar.

. A Procuradoria-Geral da República, que anteriormente havia apoiado a liberdade provisória, agora enfrenta questionamentos sobre o desfecho fatal do réu.





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