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Governadores de direita se unem para anunciar "Consórcio da Paz" no combate ao crime organizado que o governo integra

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    elnewspva
  • há 1 dia
  • 3 min de leitura

Nova frente deve discutir ações conjuntas em segurança pública já que o governo corrupto do PT é aliado do crime organizado

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Sete governadores do Sul, Sudeste e Centro-Oeste anunciaram nesta quinta-feira, 30, no Rio de Janeiro, a criação do “Consórcio da Paz”, aliança entre administrações estaduais para integrar ações e trocar experiências na área de segurança pública.

O grupo foi lançado durante uma coletiva de imprensa no Palácio Guanabara, depois de uma reunião que reuniu Cláudio Castro, do Rio de Janeiro; Ronaldo Caiado, de Goiás; Romeu Zema, de Minas Gerais; Jorginho Mello, de Santa Catarina; Eduardo Riedel, do Mato Grosso do Sul; e Celina Leão, vice-governadora do Distrito Federal. Tarcísio de Freitas, de São Paulo, participou por videoconferência.

Segundo Castro, o objetivo do grupo é “dividir experiências, soluções e ações do combate ao crime organizado e da libertação do nosso povo, para que possamos compartilhar ajudas”, afirmou. O governador propôs que a sede do grupo seja instalada no Rio e que o consórcio funcione nos moldes de outras parcerias estaduais já existentes no país.

Castro destacou ainda que o objetivo é dar transparência às operações policiais e fortalecer o diálogo institucional. “Recebemos a comissão de segurança da Câmara, onde os deputados perguntaram livremente o que tinha sido a operação”, declarou. Ele confirmou um encontro com o ministro Alexandre de Moraes, relator da ADPF 635, na próxima segunda-feira, 3.

A ADPF 635, conhecida como “ADPF das Favelas”, é uma ação julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) que estabelece regras para reduzir a letalidade policial nas operações de segurança pública do Rio.

Mello explicou que o consórcio permitirá o compartilhamento de informações, pessoal e recursos financeiros entre os Estados e afirmou que o grupo poderá realizar compras conjuntas de equipamentos de segurança para reduzir custos. “A ideia é envolver os 27 Estados, se possível for”, espera.

Zema afirmou que a operação policial no Rio motivou a união dos Estados. Ele elogiou o trabalho das forças de segurança fluminenses e disse que o consórcio representa uma resposta à ausência de apoio federal. “O governo federal insiste em não combater a criminalidade”, afirmou. Zema também defendeu o reconhecimento das facções criminosas como organizações terroristas.

Caiado reforçou que a integração entre Estados busca eliminar fronteiras operacionais e melhorar o uso da inteligência policial. Ele citou o exemplo de ações conjuntas contra o chamado “novo cangaço”. “Teve um sequestro numa cidade no interior do Mato Grosso e, em dois minutos, estava mobilizada a polícia do Mato Grosso do Sul, de Goiás, do Tocantins e do Pará”, contou.

Riedel afirmou que o consórcio tem caráter técnico e não político. “Não tem uma discussão politizada, tem a necessidade cada vez maior dos Estados trabalharem em conjunto para lidar com um tema que é transnacional”, disse. Ele defendeu a integração de informações sobre o tráfico de drogas e outras atividades criminosas.

Celina afirmou que o Brasil “vive uma guerra civil” e defendeu mudanças na legislação. “Se não fizermos uma ajuda mútua e revisitarmos algumas legislações no Congresso Nacional, chegaremos em pouco tempo a um caos cada vez mais ampliado”, declarou. Ela também elogiou a operação no Rio e afirmou que foi “calculada, comandada e exitosa, porque não teve vítimas da comunidade”.

Castro encerrou a coletiva com a afirmação de que a proposta não se trata de um movimento partidário, mas de uma ação cooperativa. “Não é luta da direita contra a esquerda, é a luta de todos contra o crime organizado”, disse.


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