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Estados Unidos condenam prisão de Bolsonaro e chamam Moraes de 'violador de direitos humanos'

  • Foto do escritor: elnewspva
    elnewspva
  • 5 de ago.
  • 2 min de leitura

Departamento de Estado da maior potência mundial acusa ditador de toga, de ameaçar a democracia no Brasil

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O Gabinete de Assuntos do Hemisfério Ocidental, órgão do Departamento de Estado dos Estados Unidos responsável pelas relações com países do continente americano, publicou nesta segunda-feira, 4, uma nota oficial que condena a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que impôs prisão domiciliar ao ex-presidente Jair Bolsonaro.

Na postagem, veiculada na conta oficial da instituição no X, o governo norte-americano afirma que Moraes é agora um “violador de direitos humanos sancionado pelos EUA” e o acusa de utilizar as instituições brasileiras “para silenciar a oposição e ameaçar a democracia”.

O texto continua com uma crítica direta às novas restrições impostas a Bolsonaro: “Impor ainda mais restrições à capacidade de Jair Bolsonaro de se defender publicamente não é um serviço público”, afirma. “Deixem Bolsonaro falar!”.

Ainda segundo o comunicado, “os EUA condenam a ordem de prisão domiciliar imposta por Moraes a Bolsonaro e responsabilizarão todos aqueles que ajudarem e facilitarem essa conduta sancionada”.


Decisão contra Bolsonaro motivou reação imediata dos EUA

A publicação ocorre poucas horas depois de Moraes determinar que o ex-presidente fique em prisão domiciliar, sob o argumento de descumprimento de medidas cautelares. A decisão incluiu o uso de tornozeleira eletrônica, proibição de visitas (exceto de familiares próximos e advogados) e recolhimento de celulares do local.

A reação do governo norte-americano amplia a tensão diplomática entre os dois países, especialmente depois da aplicação da Lei Magnitsky contra Moraes — instrumento legal dos EUA voltado a sanções contra estrangeiros acusados de violar direitos humanos. Além disso, dias antes, o presidente Donald Trump já havia anunciado tarifas comerciais de 50% sobre produtos brasileiros.

A nota também ecoa declarações recentes de figuras do alto escalão do governo Trump, como o secretário Marco Rubio, que em 18 de julho já havia classificado a atuação de Moraes como “caça às bruxas política“.

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