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Elon Musk oferece equipe de advogados para brasileira alvo da perseguição de Moraes

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    elnewspva
  • há 3 dias
  • 3 min de leitura

Flávia Magalhães recebeu apoio jurídico depois do mandado de prisão expedido pelo ditador sanguinário da coligação STF/PT

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Advogados pagos pelo empresário Elon Musk se reuniram com a cidadã brasileira naturalizada norte-americana Flávia Magalhães para ajudá-la em sua defesa jurídica nos Estados Unidos. Ela revelou a informação em 19 de setembro.

“A equipe do Elon Musk entrou em contato comigo, pediu que eu fosse a Washington e colocou uma bancada de advogados à minha disposição”, afirmou. “Não vou pagar nada. Eles me defendendo.”

Residente na Flórida há 23 anos, Flávia Magalhães é cidadã norte-americana desde 2012 e disse estar impedida de entrar no Brasil desde 2024. Nem seu advogado, Paulo Faria, teve acesso ao número do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “Até hoje, meu advogado não sabe do que estou sendo acusada”, revelou.

O caso ganhou proporções internacionais em junho de 2023, quando suas contas no X foram bloqueadas no Brasil por ordem do ministro Alexandre de Moraes. Flávia Magalhães só soube da decisão depois de receber mensagens de seguidores informando que seu perfil estava “indisponível no território brasileiro por determinação judicial”.

Em dezembro do mesmo ano, Flávia Magalhães viajou ao Recife para tratar de um procedimento dentário e disse ter sido surpreendida pela Polícia Federal (PF) no desembarque. Na ocasião, agentes a informaram que havia uma ordem para reter seu passaporte brasileiro, sob acusação de falsificação. “Nunca falsifiquei nada”, salientou. “Sou cidadã norte-americana, tenho toda documentação legal. Era perseguição política.”

Ela voltou aos EUA alguns dias depois e afirmou que, ao realizar uma consulta pública em um banco de mandados, descobriu que Alexandre de Moraes havia decretado sua prisão em 8 de fevereiro de 2024. “Se tivesse voltado ao Brasil naquele mês, teria sido presa no aeroporto,” disse.


Sem acesso aos autos

Flávia Magalhães disse que nunca foi oficialmente notificada sobre as acusações. Ao ser interpelada se existe denúncia formal do Ministério Público Federal, respondeu: “Meu advogado não tem acesso aos autos. Não sabemos o que há no processo, nem qual é a acusação concreta”.

Ela também disse que não integra nenhum grupo político nem organização investigada pelo STF. “Colocaram-me como ‘foragida do 8 de janeiro’, mas no dia 8 eu estava viajando em um cruzeiro com amigos”, contou. “Nunca usei tornozeleira eletrônica. Isso tudo é mentira. Criaram uma narrativa para me incriminar.”


Caso Elon Musk

O caso chamou atenção dos EUA em 2024, quando Christopher Landau, ex-embaixador dos EUA no Brasil e subsecretário de Estado, afirmou que seu país “esperava que o Brasil contivesse Alexandre de Moraes”, acusado de censura e abuso de autoridade.

A situação escalou quando a equipe do empresário Elon Musk, dono do X, entrou no caso. Segundo Flávia Magalhães, o contato partiu diretamente de representantes do empresário. “Recebi um convite para ir a Washington”, contou. “Quando cheguei, fui informada que Musk estava colocando advogados norte-americanos para me defender. Eles disseram que era questão de liberdade de expressão e abuso de poder judicial.”


Apoio político

Flávia Magalhães reconheceu que o caso ganhou visibilidade internacional graças à atuação do deputado federal licenciado Eduardo Bolsonaro e do jornalista Paulo Figueiredo, que teriam levado sua história aos EUA. Ela também citou Allan dos Santos como um dos primeiros a alertá-la sobre a perseguição judicial no Brasil.

“Se não fossem Eduardo Bolsonaro, Paulo Figueiredo e Allan dos Santos, eu não teria voz”, afirmou. “Eu estava banida do Brasil e ninguém me via.”

Ao ser indagada se chegou a ser informada formalmente pelo X sobre o bloqueio de seu perfil no Brasil, Flávia Magalhães respondeu: “Nunca recebi uma mensagem sequer do X Brasil. Enviei e-mails, questionamentos oficiais e nunca fui respondida”.

Flávia Magalhães concluiu na entrevista que sua liberdade de expressão foi garantida nos Estados Unidos, mas violada no Brasil. “O país onde nasci me persegue”, disse. “O país que me acolheu me protege.”


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