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Deputada Gisela realiza evento Força Lilás, em Cuiabá, e encerra ciclo de de debates sobre violência contra a mulher

  • Foto do escritor: elnewspva
    elnewspva
  • 1 de set.
  • 3 min de leitura

A deputada lembrou de sua participação em encontros e rodas de conversa em diversas cidades de Mato Grosso, como forma de reforçar um movimento de enfrentamento e prevenção a violência doméstica

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A deputada federal Gisela Simona (União-MT) realizou no sábado (30.08), às 9 horas, em Cuiabá, o evento Força Lilás, no espaço Sebrae dentro do Goiabeiras Shopping. Encerrando uma intensa jornada de debates, escutas e mobilização social no combate e conscientização sobre a violência contra a mulher em Mato Grosso.

À imprensa - em programas de TVs, rádios e podcasts -, a deputada lembrou de sua participação em encontros e rodas de conversa em diversas cidades de Mato Grosso, como forma de reforçar um movimento de enfrentamento e prevenção a violência doméstica. Entendendo a necessidade de fortalecer esta rede de proteção às mulheres, ampliando o acesso à informação e, claro, discutindo alternativas para aquelas que ainda vivem em relações abusivas.

Assim, para a parlamentar, mais do que um encerramento simbólico, o evento Força Lilás - com mais de 150 mulheres participando, de mais de 15 bairros de Cuiabá e Várzea Grande -, quer transformar conscientização em ação. O encontro igualmente reunirá especialistas, lideranças políticas e representantes da sociedade civil, dentro de uma programação que vai discutir desde legislação e autodefesa, até políticas públicas. Incluindo palestras que prometem despertar a atenção como a da psicanalista Kalyan Paes de Barros: "A Estrela é Você" e ainda a história de superação pessoal da campeã mundial de Muay Thai, Inaléia Ferreira.

"Neste sábado realizamos uma discussão para além daquelas que comumente são realizadas no Agosto Lilás. Pois entendemos que a luta contra a violência não é uma pauta de um mês, é uma missão contínua. Pois precisamos transformar essa dor em força coletiva. Assim, o evento Força Lilás reafirma este espaço de escuta, de resistência, sobretudo, de construção de caminhos para que nenhuma mulher precise enfrentar o ciclo da violência sozinha".

Ainda para a deputada Gisela Simona, é fundamental oferecer alternativas exequíveis para aquelas mulheres que ainda não conseguem sair de relacionamentos abusivos, alvos de uma ou mais formas de violência que vão desde a física, psicológica, sexual até a patrimonial e moral. "Precisamos garantir que a Lei Maria da Penha, que completou 19 anos neste mês, seja efetivamente aplicada e que cada mulher tenha condições de viver sem medo, com dignidade e liberdade".

Ao reiterar que apesar dos avanços, os desafios continuam sendo grandes, em especial, em Mato Grosso que pelo segundo ano consecutivo continua a liderar o ranking nacional, nos índices de feminicídios. E possui quatro das sete cidades brasileiras - Sorriso, Tangará da Serrá, Sinop e Cuiabá -, com as maiores taxas de estupro e estupro de vulnerável do país.

Assim, claro, para a parlamentar, os desafios persistem, pois apesar dos avanços, os levantamentos como do Anuário Brasileiro de Segurança Pública 2025 apontam que o Brasil registrou 1.492 feminicídios em 2024 e que a subnotificação segue como problema grave, já que a maioria das violências ocorrem no ambiente doméstico. E, comumente, praticadas por pessoas com quem as vítimas possuem vínculos de afeto e dependência emocional ou financeira.


Atuação da deputada

Gisela Simona comanda o diretório do União Brasil em Cuiabá e assumiu a liderança na Câmara Federal, da bancada feminina do União Brasil, composta por 11 parlamentares. Com a junção entre União Brasil e Partido Progressistas, mais quatro deputadas passam a integrar esse espaço de articulação e resistência.

A parlamentar foi relatora do Pacote Antifeminicídio, sancionado em outubro do ano passado, tornando o feminicídio um crime autônomo, agravando a pena para a maior prevista no Código Penal, de até 40 anos. Uma lei que, igualmente, trata com seriedade crimes que sempre foram ignorados como a lesão corporal e as ameaças que o antecedem.

Também assegurou lei que determina o uso de 1 minuto do programa de rádio Voz do Brasil para divulgar canais de atendimento à mulher vítima de violência. Proposta que alterou o Código Brasileiro de Telecomunicações e segue atuando em projetos que fortalecem a rede de proteção e ampliam políticas de acolhimento.




Fonte: Assessoria - Marisa Batalha

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