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Conjuntura - A mentira como método

  • Foto do escritor: Ely Leal
    Ely Leal
  • 25 de fev.
  • 4 min de leitura

O papel da imprensa e a imprensa de papel. A racionalidade na informação

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O jogo político não é para amadores. Mas a politicagem rasteira neste início de gestão contra o  recém empossado Sérgio Machnic está no limiar do absurdo.

Uma das mais sagradas leis não escritas, que regem os relacionamentos políticos no Brasil é o famoso prazo de 100 dias quando se inicia uma administração. Ainda mais quando o gestor, reconhecendo as dificuldades, pede a imprensa, aos vereadores e claro, a própria população, um prazo de 100 dias para conhecer os meandros da máquina. Sérgio Machnic teve a humildade pedir isso em diversas oportunidades.

Muito além de defender a gestão, trata-se de defender aquilo que é justo, certo e correto.

O discurso “mequetrefe” de que toda gestão tem que ser cobrada, cai por terra, quando se observa que os ataques estão sendo feitos por aqueles que tiveram mais de década para mandar e desmandar na cidade, ou por aqueles que tem pressa em subir ao poder.


A “Estratégia do caos” com os "politiqueiros"

Léo “Torquemada” Bortolin, deixou a administração após 12 anos de poder do seu grupo político exatamente do modo que sua experiência, conhecimento e sagacidade política queria. E com menos de 60 dias, a atual administração vem tentando ser desestabilidade de todos os lados.

Na Câmara, políticos profissionais como Eraldo Fortes, Sérgio Crocodilo e outros tem atuado para desestabilizar a gestão, sempre com o discurso de que “estamos ajudando”, para cravar uma facada política no grupo que assumiu o poder. As cobranças, algumas até que justas, não esperam sequer o prazo de 100 dias para começar.

Que nada! O objetivo é derrubar a administração na avaliação do eleitor, para que a volta de Léo, “O Torquemada”, seja pavimentada o mais breve possível.


Aliados?

Muitos que militaram ao lado de Sérgio Machnic mas que não abocanharam as Secretarias desejada e não combinadas neste primeiro momento, se sentem agora alijados, mesmo que a gestão tenha, como disse o Senador Wellington Fagundes no evento de entrega de um projeto da faculdade, alguns dias, em um período estima de 8 anos (contando já com uma possível reeleição).

E este ponto é preciso reforçar. No prazo estimado de 8 anos, a gestão tem meros dias.

Mas para alguns, a realidade de longo tempo, já está estabelecida, por algumas decisões que podem perfeitamente ser alterada logo mais adiante. Ninguém nega que possam existir erros. Ninguém nega que Sergio Machnic é um “outside” do joguete político dos últimos anos.

Da mesma forma que ninguém, conhecendo o Prefeito que assumiu agora, pode negar que ele tenha a melhor das intenções e a busca pela valorização de todos, mas pela simples questão de espaço, é preciso demandar tempo.


Os ataques

A estratégia política usada pela turma do ex prefeito defenestrado, “Léo Torquemada” é tão pueril e tão antiga quanto a própria política. Criar o caos para ressurgir como o “salvador da pátria” é conhecida desde que o PT votou contra o Plano Real para depois se beneficiar dele.

Polemizar sobre uma cessão temporária de um terreno ao Sindicato Rural chega a ser nojento, quando se calaram e aprovaram milhões, com terreno generoso, para um grupo de teatro de propriedade particular de um Secretário Municipal, em um dos loteamentos de luxo na cidade.

Exigir solução imediata para os graves problemas do setor da saúde em 55 dias de gestão, quando a saúde deficitária atual foi cevada em 12 anos de administrações deprimentes neste setor está nas raias da canalhice política.

Usar das redes sociais, para exigir casas populares com 55 dias de administração é hipócrita. Quem teve 12 anos para fazer e não as fez, está por trás das cobranças prematuras.  

Exigir hospital público, com menos de 2 meses de administração, é hipócrita.

Exigir a solução no transporte público de quem começou agora é ação fedorenta de quem poderia e teve condições de fazer em 12 anos e não fez.

Todas são necessidades legítimas e corretas, mas é preciso que haja tempo para se fazer. As medidas para resolver os casos citados acima, demandam no mínimo dois anos para serem encaminhadas.

Só que o calendário político não permite. Em 2 anos haverá eleições e a necessidade de poder, de quem foi afastado dele pelas urnas, não pode esperar. É preciso produzir o “caos na cidade” para que possam exigir a volta do salvador.

A “Imprensa” de várias cidades correm para Primavera do Leste. Sentiram o cheiro de sangue. Exigem pagamentos milionários para não “atacar” uma gestão. Se não conseguem, fazem aquilo que a imprensa venal se acostumou a fazer e de tanto fazer tornou-se rotineiro e até “normal”. Criticar acidamente pelo simples fato de não receber dinheiro. É a famosa venda da caneta no lugar da venda de publicidade.

Aos primaverenses que elegeram o atual grupo político, o jogo que oposição e parte da imprensa forasteira estão fazendo é definido por uma única palavra.

Oportunismo. Nada mais.

Quem realmente quer o bem de Primavera do Leste, sabe que uma nova gestão precisa de tempo, ao menos 100 dias, para se enturmar com os processos e rotinas e só então começar a produzir.

Para quem realmente quer apenas vantagens pessoais, 55 dias é tempo longo demais.

 


DICA DE LEITURA: Livro: “A Imprensa e o dever da verdade” de Rui Barbosa

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