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CCJ da Câmara rejeita recurso de Glauber Braga, e cassação vai ao plenário

  • Foto do escritor: Ely Leal
    Ely Leal
  • há 7 dias
  • 2 min de leitura

O deputado violento do Psol pode ter o mandato cassado em processo por quebra de decoro parlamentar

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados rejeitou, por 44 votos a 22, o recurso de Glauber Braga (Psol-RJ) contra a aprovação da sua cassação no Conselho de Ética. Não houve abstenção.

A CCJ analisou, nesta terça-feira, 29, o recurso de Glauber contra a decisão do Conselho de Ética da Casa em 9 de abril, que aprovou com 13 favoráveis a cassação do psolista. Ao referendar a deliberação do colegiado, o processo agora vai para o plenário da Câmara. 

A discussão no colegiado durou mais de seis horas. Parlamentares do Psol argumentaram que a cassação do colega de bancada abriria um “precedente perigoso”. A postura foi refutada pela oposição.

Com a decisão da CCJ, agora o processo segue para análise no plenário da Câmara. A ação só será votada depois de, pelo menos, 60 dias – em decorrência do acordo firmado com o presidente da Casa, Hugo Motta (Republicanos-PB), que resultou no fim da greve de fome do psolista.

“Garanto que, depois da deliberação da CCJ, qualquer que seja ela, não submeteremos o caso do deputado ao plenário da Câmara antes de 60 dias para que ele possa exercer a defesa do seu mandato parlamentar”, declarou Motta. “Depois desse período, as deputadas e os deputados poderão soberanamente decidir sobre o processo.”


O relatório

O deputado Alex Manente (Cidadania-SP), relator do recurso apresentado por Glauber Braga contra sua cassação, apresentou um parecer pela rejeição da ação movida pelo psolista.

Manente rejeitou todas as contestações apresentadas pelo psolista, incluindo a alegação de que o relator do processo no Conselho de Ética, deputado Paulo Magalhães (PSD-BA), teria sido “parcial” em seu parecer. Além disso, negou-se o pedido de suspeição de Magalhães na condução do caso.

“O exame das alegações do recorrente quanto à aplicação ou não da imunidade material, à suposta existência de perseguição política, bem como à eventual desproporcionalidade da penalidade imposta, configuraria verdadeira usurpação de competência do Conselho de Ética e atentaria contra a separação funcional dos órgãos internos da Câmara dos Deputados”, analisou Manente. “Por essas razões, tais alegações devem ser consideradas insuscetíveis de reexame por esta Comissão, no âmbito do presente recurso.”


Glauber Braga pode ser cassado por agressão

O psolista enfrenta uma ação movida pelo Partido Novo depois de ter agredido com chutes Gabriel Costenaro, que na época era integrante do Movimento Brasil Livre (MBL). Na ocasião, o parlamentar do Psol também tentou agredir o deputado federal Kim Kataguiri (União-SP), que é coordenador nacional do MBL.

Nesta terça-feira, o deputado do União Brasil citou o caso: “Não bastasse essa atitude de agredir um cidadão a pontapés e expulsá-lo da Câmara dos Deputados, depois, o deputado Glauber Braga parte pra cima de mim e eu nem sequer tinha dirigido a palavra a ele.”



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