"Casa dos horrores" aprova contas da Prefeitura mesmo com apontamentos graves erros

Com 12 votos a favor (a base), duas abstenções e um voto contrário, contas passou pelos vereadores que nunca fiscalizaram nada

Para confirmar que é a coisa mais inútil de Primavera do Leste e que custa caro ser mantida, a Câmara Municipal do município, conhecido como "puxadinho do Léo", aprovou nesta manhã de segunda-feira, 02/12, as contas da Prefeitura Municipal referente ao ano de 2023.

A "base aliada" que bovinamente faz todas as vontades do Prefeito Torquemada deu 12 votos pela aprovação (Vado - Kinha - Wanessa - Karla da Saúde - Luizinho - Temarzinho - Sérgio Crocodilo - Taylan - Zancanaro - Mazutti - Nhonho - Enf. Giovana), com duas abstenções (Iva Viana e Gilberto Telles) e um voto contrário (Renato do Sindicato).

O Tribunal de Contas do Estado (TCE), que é órgão auxiliar da Câmara para analise detalhado das contas da Prefeitura, deu um parecer favorável para a aprovação, embora tenha apontado diversos tópicos como erros graves das contas.

Segundo se apurou, alguns desses erros se repetem todos os anos na gestão do Prefeito Torquemada que ele teima em "errar" e depois dar as esfarrapadas explicações que só mesmo um órgão político como o TCE (deveria ser um órgão eminentemente técnico) para aceitar.

A explanção desta prática foi explicitada na tribuna da Câmara do único vereador que contrário a aprovação das contas, Renato do Sindicato (UB). O Vereador também faz parte da "base aliada" mas depois das eleições, onde foi derrotado para uma reeleição.

Na sua fala ele justificou que a Câmara não tem servidores especializado para esmiuçar as contas. O que o vereador não sabe é que a "Verba Indenizatória" poderia ser usada para este fim legalmente, mas os vereadores resolvem ilegalmente transformar a mesma em salários, para os próprios bolsos.

O vereador Manoel Mazutti (MDB), que votou a favor das contas, avisou em discurso que os erros são graves e a gestão deve cessar imediatamente com a prática, mas votou com "a base".

A defesa da gestão foi feita pelo vereador Luis Magalhães (PP), que no momento é um grande carimbador de aprovação do Léo, mas nunca se sabe suas real posição.

Ele disse que sim, houve erros graves, mas que não houve dolo, num julgamento pessoal de quem conhece pouco ou quase nada, tanto do direito quanto da administração pública.

A "casa dos horreres" continua agindo com enorme terror.

Redação