Câmara acaba com CPI do Adriano sem analisar mérito

Comissão Parlamentar de Inquérito solicitou ao plenário que o processo fosse arquivo sem analisar o mérito da denúncia por erro de rito na tramitação

O plenário da Câmara Municipal de Primavera do Leste decidiu extinguir o processo que pedia a cassação do mandato de vereador do PRF Adriano Carvalho (Pode), sem mesmo analisar o mérito onde se alegava a quebra do decoro parlamentar (tratamento indigno para os pares e outros) do parlamentar, cujo mandato é feito por críticas as autoridades do município e aos próprios vereadores de forma caluniosa, jocosa e acusações a esmo.

Composta pelos vereadores Renato do Sindicato Rural - Presidente (União Brasil), Manoel Mazutti Relator (MDB) e Wanessa Melo - Membro (MDB), a própria composição não respeitava a proporcionalidade entre os partidos e grupos que compõem o legislativo.

A própria C.P.I. ao se reunir para analisar a legalidade do rito e da admissibilidade, constatou diversos erros. Já havia sido formada uma C.P.I. anteriormente com Sérgio Crocodilo, Karla da Saúde e Luis Costa, mas a própria Mesa Diretora reconheceu os erros cometidos e anulou todos os atos feitos até aquele momento.

Após mais uma sessão longa e desgastante de leitura do relatório, discussão, votação, escolha dos membros e todos os demais atos, a câmara escolheu essa última composição da C.P.I. mas mesmo assim foram cometidos várias irregularidades no rito.

Ao analisar esses fatos, a C.P.I., redigiu um relatório onde pedia ao plenário que todo o processo deveria ser anulado. Colocado em votação, o pedido foi aprovado e o processo está finalizado.

Segundo o relator, Manoel Mazutti, o mérito sequer chegou a ser analisado, já que as medidas pré análise não foram os corretos.

A atual legislatura é useira e vezeira em se achar superior a tudo e a todos e a atacar pessoas da sociedade, profissionais que trabalham no município. Com este arquivamento, os vereadores estão liberados para atacar a honra e a dignidade de pessoas com quem porventura tenha divergência pessoal e politica, fazendo da imunidade de tribuna, tábua rasa para ataques pessoais.

Ely Leal - Redação