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Assembleia Legislativa de MT humilha população ao homenagear ditadores do STF

  • Foto do escritor: Ely Leal
    Ely Leal
  • 18 de nov. de 2024
  • 3 min de leitura

Despudorados, deputados entregam título de cidadão honorário para ministros do STF que são as vestais da censura, da perseguição e da concessão de liberdade para criminosos

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O decano do Supremo Tribunal Federal (STF) e também conhecido como o "libertador geral do STF", pela quantidade de criminosos, seja das facções criminosas seja dos condenados por corrupção, Gilmar Mendes, recebeu, nesta segunda-feira, 18, a comenda Marechal Cândido Rondon.

Ele que deu o seu voto para libertar o jogador Robinho, que na Europa foi condenado por estupro e que cumpre pena na cadeia por seu crime, estava ladeado pela sorridente deputada Janaína Riva, que supostamente deveria defender as mulheres e no caso preferiu bajular o Juiz que deu voto para libertar um estuprador.

Uma das mais importantes de Mato Grosso (MT), a honraria é dada a personalidades civis ou militares que prestaram “relevantes serviços” a MT. A Assembleia Legislativa concedeu a medalha ao juiz, de histórico tenebreso e turbulento, do STF. Inclusive Gilmar Mendes é o Juiz do STF, cujo atuação levou a tentativa de formação de uma C.P.I. no Senado no início do Governo Bolsonaro, na então conhecida "C.P.I. da Toga", cujo desfecho foi a cassação da Senadora de MT, Selma Arruda.

Mendes, contudo, não foi o único homenageado. O Parlamento também prestigiou o supremo ministro Alexandre de Moraes, imperador e executor da ditadura no Brasil e autor das decisões ilegais e inconstitucionais e que está mergulhando o Brasil numa fase de confronto direto com a direita norte-americana, representada pela vitória de Donald Trump para a Presidência daquele Pais.

Xandão de Moraes, o supremo do supremo, inclusive é o responsável direto pela morte do manifestante Clesão nas masmorras do STF, pelo exílio de dezenas de brasileiros, entre ele a Juiza Ludmila, o Jornalista Alan dos Santos, Paulo Figueiredo, Lacombe entre tantos outros. Ele também é o magistrado que incluiu o bilionário norte americano Elon Musk nos inquéritos ilegais e do fim do mundo que preside, sempre de forma ilegal e contra as normas constitucionais.

Recebeu a homenagem e a reverência dos deputados despudorados de MT, o Ministro do STF, Flávio Dino, indicado e ex ministro da Justiça do Governo, responsável pela condenação do "influencer" Monark, porque este lhe chamou de "gordola".

Durante o evento, tão cretino e tão ordinário quanto os deputados que produziram a humilhação pública da população de Mato Grosso, ao homenagear notórios censores, perseguidos e inconstitucionais ministros do STF, que Gilmar Mendes se sentiu a vontade para assumir que iria homenagear também o Ministro Dias Tofolli, autor original do estado ditadorial que vive o Brasil, ao implantar o inquérito das "fake news", depois tocado por Xandão de Moraes, no episódio conhecido como o "O amigo do amigo do meu Pai", numa referência ao fato que gerou a primeira medida do atual estado ditadorial, ao promover a invasão da redação da revista Crusoé e censurar a matéria com o título citado acima.

Conforme debochado Gilmar Mendes, Moraes tomou posse em um momento “desafiador”. “Eu e o ministro Toffoli conversamos muito sobre o quadro”, contou o decano da vassalagem suprema. “E aventamos a possibilidade de que, naquela quadra, seria necessária uma investigação, um inquérito, aquilo que depois os senhores passaram a chamar, a imprensa começou a chamar, de inquérito das fake news,” reconheceu o ditador da toga.

Segundo relembrou o anárquico Gilmar Mendes, Toffoli assumiu o “ônus” de instaurar o inquérito e designou Moraes como relator. “É muito fácil ser profeta de obra acabada, o engenheiro de obra pronta, como se diz, mas posso dizer que certamente o Brasil seria outro, e pior, não fora esta instauração, não fora essa designação do ministro Alexandre”, disse ele, tentando justificar um ato ilegal, inconstitucional e arbitrário que abriu o atual estado de excessão que vive o Brasil sob o domínio do império do mal, representado por este senhores, homenageado pela Assembléia Legislativa de Mato Grosso.

Ao homenagear figuras tão polêmicas e de atitudes tão criminosas, os deputados de Mato Grosso demonstraram que priorizam, não seus históricos ou posições politicas e republicanos mas a safadeza dos relacionamentos de poder entre quem tem o poder e quem depende do poder ou que poderá depender.

Um dia para que Mato Grosso se envergonhe de seus representantes legislativos no estado.




Ely Leal - Redação



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