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Apoio do PL a Pivetta isola Wellington Fagundes em MT

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    elnewspva
  • há 33 minutos
  • 2 min de leitura

Apesar das pressões, Wellington Fagundes sinaliza que pretende manter a pré-campanha

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No Dia da Consciência Negra, 20 de novembro, a direção nacional do Partido Liberal (PL) decidiu apoiar a candidatura do vice-governador Otaviano Pivetta (Republicanos) ao Governo de Mato Grosso. A articulação, chancelada pelo presidente da sigla, Valdemar Costa Neto, e pelo ex-presidente Jair Bolsonaro, foi antecipada pela Folha de S. Paulo e provocou novo abalo na pré-campanha do senador Wellington Fagundes (PL).

Fagundes vinha se posicionando entre os primeiros nas pesquisas de intenção de voto e contava com o respaldo de setores bolsonaristas. No entanto, a aproximação dele com o MDB, partido de sua nora, a deputada estadual Janaina Riva, desencadeou uma crise interna. Prefeitos de cidades-polo que enfrentaram candidatos emedebistas nas eleições municipais de 2024 se rebelaram contra a ideia de aliança.

Entre os chefes do Executivo que retiraram apoio ao senador estão Abílio Júnior (Cuiabá), Flávia Moretti (Várzea Grande), Cláudio Matos (Rondonópolis) e Sérgio Machnic (Primavera do Leste). O grupo migrou para a base do Palácio Paiaguás, administrado pelo governador Mauro Mendes (União Brasil) e por Pivetta, que assumiu destaque no plano de sucessão estadual.

Com a cúpula do PL inclinada a sustentar o nome de Pivetta, Fagundes enfrenta isolamento dentro do próprio partido. Parlamentares e lideranças que vinham manifestando simpatia por sua pré-candidatura agora aguardam a orientação da executiva nacional. Nos bastidores, dirigentes argumentam que a união com o Republicanos amplia o espectro de alianças e garante musculatura financeira para a disputa de 2026.

Apesar das pressões, Wellington Fagundes sinaliza que pretende manter a pré-campanha. O senador aposta na fidelidade de parte do eleitorado conservador e na possibilidade de reverter a decisão junto a Bolsonaro, cuja influência permanece decisiva entre os filiados do PL em Mato Grosso.

Aliados próximos ao parlamentar lembram que ele disputa cargos majoritários desde a década de 1990 e já enfrentou cenários adversos. A estratégia, agora, é intensificar agendas no interior do estado e reforçar o discurso de que representa a vertente original do bolsonarismo no PL.

Enquanto isso, o vice-governador Pivetta ganha fôlego na corrida ao Palácio Paiaguás. Amparado pela máquina estadual e pelo aval da direção liberal, ele deve formalizar a pré-candidatura nos próximos meses, consolidando o realinhamento de forças em torno do Republicanos e do União Brasil.

Nos próximos dias, PL e Republicanos devem divulgar calendários conjuntos de encontros regionais, medida que tende a acentuar a pressão sobre o grupo de Wellington Fagundes. Dentro do partido, o entendimento é de que a definição precisa ocorrer antes do primeiro semestre de 2026, a fim de evitar disputas judiciais por legenda e tempo de propaganda eleitoral.







Fonte: MatoGrossoVivo

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