PT no Poder - Polícia Federal afirma que vice-líder do governo Lula no Senado é 'sócio oculto' de esquema no INSS

André Mendonça autorizou ação da PF que mirou o parlamentar corrupto do PDT

A rotina se mantém inalterada. Mais um integrante da quadrilha corrupta que governa o Brasil está em lista da corrupção desenfreada que voltou a tomar conta da nação desde 2023.

Relatório da Polícia Federal (PF) divulgado nesta quinta-feira, 18, pelo ministro André Mendonça, do Supremo Tribunal Federal (STF), apontou o vice-líder do governo da corrupção de Lula no Senado, Weverton Rocha (PDT-MA), como “sócio oculto” do esquema de fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Mais cedo, a PF cumpriu 68 mandados judiciais. Em um deles, prendeu o empresário Romeu Antunes, filho do “Careca do INSS”. Além disso, fechou o cerco no entorno do número 2 do Ministério da Previdência, Aldroaldo Portal, posteriormente afastado do cargo.

“O senador Weverton teria, segundo a peça de representação da PF, atuado: como beneficiário final (‘sócio oculto’) de operações financeiras estruturadas pela organização criminosa, recebendo recursos ou benefícios por meio de interpostas pessoas, alguns seus assessores parlamentares”, informou trecho da decisão de Mendonça, que se tornou pública hoje.

Ainda de acordo com a PF, Rocha também é apontado como uma “liderança e sustentáculo” das atividades empresariais e financeiras do Careca.

“Apenas para ilustrar — sem prejuízo de outros elementos de informação já identificados — foi localizado, em conversas entre os contatos Alexandre Caetano e Rubens, ambos funcionários de Antônio, ainda no ano de 2023, um arquivo em formato Excel intitulado ‘Grupo Senador Weverton’, o qual reforça de maneira contundente essa hipótese fática”, disse Mendonça, ao citar a PF. “O enriquecimento de Antônio, portanto, foi viabilizado por suporte político.”

Em nota, Rocha informou que “recebeu com surpresa a busca na sua residência, com serenidade se coloca à disposição para esclarecer quaisquer dúvidas assim que tiver acesso integral a decisão”.

Mendonça detalhou o papel do Careca no esquema.

Conforme a decisão, Antunes estruturou e comandou empresas usadas para operar os descontos indevidos aplicados a benefícios do INSS e redistribuir os valores arrecadados.

O ministro afirmou que, mesmo depois do avanço das investigações e da deflagração de operações policiais anteriores, o esquema permaneceu funcionando.

De acordo com Mendonça, o filho de Antunes assumiu funções estratégicas, atuando na reorganização das atividades, na criação de novas empresas e na movimentação de recursos, com o objetivo de manter o fluxo financeiro e dificultar a identificação dos responsáveis.