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PT no Poder - Empresário do esquema da ex-nora de Lula corrupto, vendeu livros 40 vezes mais caros

  • Foto do escritor: elnewspva
    elnewspva
  • há 23 horas
  • 2 min de leitura

Contratos milionários envolvem suspeita de propina, tráfico de influência e rede ligada a políticos do PT e da extrema esquerda

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A Polícia Federal (PF) prendeu o empresário André Gonçalves Mariano, dono da Life Tecnologia Educacional, por suspeita de corrupção em contratos públicos. A empresa firmou acordos com prefeituras do interior de São Paulo que somam R$ 111 milhões.

Segundo os investigadores, a Life vendeu livros escolares até 35 vezes mais caros do que o valor pago por unidade. Batizada de Coffe Break, a operação que levou Mariano à prisão revela indícios de repasses ilegais a servidores públicos e lobistas com influência política.

Além de Mariano, os agentes prenderam o vice-prefeito de Hortolândia, Cafu César, os secretários de Educação de Hortolândia e Sumaré, Fernando Gomes de Moraes e José Aparecido Ribeiro Marin, e dois doleiros.

A PF afirma que um esquema de corrupção, tráfico de influência e fraudes em licitações direcionou os contratos. “Mariano mantém uma rede ampla de contratos, que se espalha por um grande número de municípios paulistas, alcançando também outros Estados.”


Empresa teria embolsado pelo menos R$ 50 milhões com vendas superfaturadas

Relatórios obtidos pela PF revelam que a empresa comprava livros por valores de R$ 1 a R$ 5 e os revendia aos municípios por até R$ 80 cada um.

Em dezembro de 2021, por exemplo, a Life vendeu 2.264 exemplares da obra A Garota que Queria Mudar o Mundo por R$ 41,50 cada um. Ela havia adquirido a unidade por R$ 2,56. Como resultado, o lucro foi 16 vezes superior ao valor de compra.

Os investigadores afirmam que a empresa não tinha estrutura compatível com o volume de dinheiro movimentado nos contratos. Segundo o relatório, a Life teria embolsado pelo menos R$ 50 milhões com as vendas a prefeituras.

Outro indício de fraude surgiu da cronologia das transações. A empresa só comprou os livros dois dias depois de fechar a venda com a prefeitura, o que indica possível simulação de estoque para vencer a licitação.

As apurações identificaram pagamentos a operadores políticos com atuação em várias cidades de São Paulo. Entre os citados pela PF estão uma ex-nora do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e um ex-sócio do filho do petista.

Nesse sentido, a PF descreve a atuação do empresário como parte de uma “rede complexa” que atuava para influenciar agentes públicos e obter vantagem em processos licitatórios.


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