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Presidente da quadrilha do PT, Edinho Silva volta a afirmar que Trump é 'fascista'

  • Foto do escritor: elnewspva
    elnewspva
  • 6 de out.
  • 3 min de leitura

Junto com o chefe geral da quadrilha, o Presidente descondenado, ele é um dos responsáveis pela sanções do Governo dos EUA contra o Brasil

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Enquanto o corrupto descondenado Luiz Inácio Lula da Silva sinaliza uma possível aproximação com o líder norte-americano Donald Trump, o presidente nacional da quadrilha do Partido dos Trabalhadores (PT), Edinho Silva, mantém firme a sua posição crítica em relação ao político dos Estados Unidos.

Edinho reafirmou a classificação de Trump como “fascista” e destacou que não pretende voltar atrás nessa avaliação. Sociólogo e ex-prefeito de Araraquara, o petista ressaltou que a conjuntura atual recorda elementos do período anterior à Segunda Guerra Mundial.

“A gente esquece o que foi a era pré-Segunda Guerra na Europa”, disse, ao jornal Folha de S.Paulo. “E a forma como se foi normalizando aquilo que não era normal.”

Na próxima semana, Edinho viaja à Alemanha para reuniões com parlamentares do SPD, partido social-democrata que compõe a coalizão liderada pelo primeiro-ministro Friedrich Merz. Ele pretende debater “o fortalecimento da direita global e a prolongada crise do capitalismo”, iniciada em 2008, que, segundo ele, trouxe consigo uma “pauta de extrema direita marcada por xenofobia e violência”.

O dirigente petista observa que a crise de 2008 aprofundou a desigualdade e estimulou a descrença nas democracias liberais, com impacto principalmente nos setores médios. “O empobrecimento dos setores médios gera descrença, e a primeira vítima disso é a democracia liberal”, disse. Para ele, a democratização da renda é o grande desafio do momento, inclusive no Brasil.

Na avaliação de Edinho, programas de transferência de renda implementados desde o início do governo Lula contribuíram, mas não foram suficientes para enfrentar a elevada concentração de riqueza. Ele defende um debate global sobre o tema e afirma que medidas paliativas não resolvem o problema de fundo.

Edinho também relaciona a crise de 2008 ao renascimento de agendas conservadoras. Para ele, questões como xenofobia, racismo e misoginia ressurgiram com força, acompanhadas pelo avanço da financeirização da economia e aumento da concentração de renda.


Críticas a Trump e histórico de Edinho Silva

Sobre Trump, Edinho reafirmou sua definição. “Não recuo um milímetro da minha caracterização do Trump”, declarou. Ele citou atitudes do presidente dos EUA, como discursos de expansionismo territorial e posturas autoritárias, e destaca ações consideradas racistas e anti-imigrantes. “O que ele tem feito com famílias imigrantes da Costa Rica só o nazismo fez semelhante, separar famílias, pais de filhos”, afirmou.

O presidente do PT também criticou o uso de tarifas comerciais por Trump como instrumento de coerção internacional. Segundo ele, tais políticas têm potencial para gerar uma guerra econômica de grandes proporções e afetar setores globais. Edinho ainda citou a autorização de Trump para que Elon Musk estabelecesse alianças com figuras da direita europeia, como a italiana Giorgia Meloni.

Indagado sobre comparações entre Trump e Vladimir Putin, Edinho diferencia os dois. Ele ressaltou que não identifica, no comportamento de Putin, perseguição a imigrantes ou minorias, embora reconheça os conflitos na Ucrânia. Para o petista, é preciso buscar saídas negociadas para tais impasses.

Aos 60 anos, Edinho Silva está à frente do PT desde agosto. Formado em sociologia pela Unesp e mestre em engenharia de produção pela UFSCar, foi prefeito de Araraquara (SP) por quatro mandatos, além de vereador, deputado estadual, ministro da Secretaria de Comunicação Social de Dilma Rousseff e coordenador da campanha presidencial de Lula em 2022. Atua no partido desde 1985.


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