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PJC: morte de Renato Nery foi resultado de "plano sofisticado" feito em 90 dias, parte deles em Primavera

  • Foto do escritor: Ely Leal
    Ely Leal
  • há 5 horas
  • 2 min de leitura

Advogado foi morto a tiros, em 5 de julho de 2024, na porta do escritório, na Avenida Fernando Corrêa, em Cuiabá

Investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) apontam que os suspeitos de envolvimento na execução do advogado e ex-presidente da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Mato Grosso (OAB-MT), Renato Nery - ocorrida em julho de 2024 - planejaram o crime com cerca de 90 dias de antecedência. Parte importante do planejamento foi feito em Primavera do Leste.

O delegado de Polícia Civil Bruno Abreu Magalhães, que atua à frente do caso, chegou a comparar a execução de Nery com a do também advogado Roberto Zampieri - assassinado a tiros em dezembro de 2023. Segundo Bruno, Antônio Gomes, executor de Zampieri, “foi lá de cara limpa, deu o nome na portaria, e foi preso um dia depois”.

“Já esse caso (Renato Nery) foi mais sofisticado, mais complexo, pela forma de execução, por toda a trajetória de 30 quilômetros que ele (o executor Alex Roberto de Queiroz Silva) fez após a morte (...). Pela experiência que eu tenho, em um crime desse de mando, você coloca aí em torno de 30 a 90 dias antes (para planejamento) do crime”, apontou Bruno Abreu, destacando o fato de que o executor do crime teria permanecido com o capacete na cabeça, cobrindo o rosto durante toda a ação.

As investigações revelaram ainda um encontro, no dia 17 de abril de 2024, entre o 3º sargento da Força Tática, Heron Teixeira Pena Vieira -  indiciado por homicídio qualificado pela promessa de recompensa e recurso que impossibilitou a defesa da vítima - e o policial militar Jackson Pereira Barbosa - preso por suspeita de intermediação no homicídio de Renato Nery.

Segundo o delegado Caio Albuquerque, que também acompanha o caso, a conversa entre os militares aconteceu em Primavera do Leste (a 243 km de Cuiabá), logo após Heron arrendar uma chácara, dando início ao planejamento do crime.

“Ele (Heron) foi a pessoa que recebeu a proposta de morte, ele que foi a pessoa que recebeu o valor, no caso como o doutor Bruno disse aqui, apontado na cifra de R$ 200 mil para matar o advogado. Ele é a pessoa que repassa a missão, a ordem para o caseiro. Mas ele também é a pessoa que está ligado à arma do crime, que recebe essa arma e que depois devolve essa arma”, destacou Caio.

Prisões


Até o momento, 10 pessoas foram presas suspeitas de envolvimento no caso, sendo elas:

  • O caseiro Alex Roberto de Queiroz Silva (suposto atirador);

  • 3º Sargento PM Heron Teixeira Pena Vieira (suposto intermediador); 

  • PM Jackson Pereira Barbosa (suposto intermediador);

  • Cesar Jorge Sechi (empresário e suposto mandante);

  • Julinere Goulart Bastos (empresária e suposta mandante);

  • PM Ícaro Nathan Ferreira (suposto intermediador);

  • PM Alessandro Medeiros Ramos (suposto intermediador);

  • PM Wekcerlley Benevides de Oliveira (suposto intermediador);

  • PM Leandro Cardoso (suposto intermediador);

  • PM Jorge Rodrigo Martins (suposto intermediador)


O crime

Renato Nery foi morto a tiros no dia 5 de julho de 2024, na porta de seu escritório, na Avenida Fernando Corrêa da Costa, em Cuiabá. O advogado chegou a ser socorrido e foi submetido a uma cirurgia, porém não resistiu aos ferimentos e morreu.







Fonte: rdnews



 

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