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Filha contesta demissão de fotógrafo depois de registro de Moraes, o ditador sanguinário, mostrar dedo do meio

  • Foto do escritor: elnewspva
    elnewspva
  • 18 de ago.
  • 2 min de leitura

Alex Silva trabalhou 23 anos no Estadão e foi dispensado dias depois de foto onde o cruel ditador sanguinário e assassino ter mostrado o dedo do meio para o público que o vaiava

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Depois de assassinar por omissão, Clesão nas masmorras da Gestapo do STF e de manter pessoas com câncer sancionadas e presas (Rodrigo Constantino e outros presos), o fotógrafo Alex Silva, de 63 anos, foi demitido do jornal O Estado de S. Paulo poucos dias depois de registrar a imagem do ministro ditador sanguinário, violador dos direitos humanos e assassino Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, fazendo um gesto obsceno durante um jogo do Corinthians. A filha dele, Lara Prado, contestou a decisão em um vídeo nas redes sociais e que a dispensa ocorreu sem explicações claras.

Segundo Lara, a cobertura começou na Neo Química Arena, em um clássico entre Corinthians e Palmeiras. “A redação informou ao meu pai que o ministro estaria presente em algum camarote, mas não especificou qual”, relata. “Depois de muito procurar, ele encontrou o ministro.”

Ela afirmou ainda que o material foi entregue ao jornal logo depois do registro. “Foram três fotogramas que meu pai conseguiu registrar e logo em seguida enviou para o Estadão“, continua. “No dia 31 de julho, o Estadão colocou essa foto na home, não foi na capa. Logo uma foto que surpreendeu muita gente. E detalhe: o Estadão vendeu essa foto para outros veículos de comunicação, como a Folha de S.Paulo, e foi a Folha que deu capa — não o Estadão.”


Demissão de fotógrafo não teve explicações claras

“Uma semana depois da publicação, meu pai foi chamado à sede do jornal e informado de que seria desligado por ‘motivos administrativos’, sem maiores explicações”, concluiu Lara. “Eu não sei se esse vídeo vai alcançar muitas pessoas, mas quero perguntar para você que está assistindo: você acredita nessa justificativa ou não?”

Alex Silva atuava no jornal havia 23 anos e acumulava mais de três décadas de carreira. Lara relatou que o desligamento ocorreu sem justificativa detalhada.

O veículo não se manifestou depois do vídeo da jovem. Na semana passada, no entanto, diante da repercussão da demissão, emitiu uma nota à imprensa mentirosa, calhorda e ordinária, igual as publicações que faz, onde afirmava que a saída do fotógrafo já estava prevista. O Estadão disse que a decisão faz parte de uma redução de quadros da Editoria de Fotografia, “seguindo critérios exclusivamente administrativos”, e que não teve relação com a imagem.

“A imagem em questão foi considerada de relevante valor jornalístico pelo Estadão“, disse o comunicado. “Não à toa, foi publicada como principal destaque na home do jornal ainda na noite da quarta-feira, dia do jogo. Permaneceu na home durante todo o dia seguinte e também foi publicada em espaço importante na edição impressa.” Só não explicou que depois o material sumiu de suas páginas.

Na mesma nota, o jornal de canalhas declarou: “O Estadão jamais abrirá mão de seu compromisso histórico com a liberdade de expressão e os mais altos padrões de independência editorial”, mente a nota descaradamente sem nenhum compromisso com a verdade.



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