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Em Pedra Preta, MP pede cassação de prefeita e seu vice

  • Foto do escritor: Ely Leal
    Ely Leal
  • 30 de mai.
  • 2 min de leitura

Segundo o Ministério Público, Iraci destinou R$ 1,5 mi da prefeitura para exposição com show nacional

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O Ministério Público Eleitoral (MPE) da 45ª Zona Eleitoral de Pedra Preta entrou com um pedido de cassação dos mandatos da prefeita Iraci Ferreira de Souza (PSDB) e do vice-prefeito Lenildo Augusto da Silva (MDB), além da aplicação de multa. O motivo foi a suposta prática de condutas proibidas a agentes públicos durante o período eleitoral. O pedido foi feito dentro de uma ação movida pela Coligação "O Futuro em Nossas Mãos" e pelo partido Republicanos, e o MPE se manifestou a favor da sua aprovação.

Segundo a ação, os candidatos à reeleição teriam cometido abuso de poder ao utilizar recursos públicos para realizar a 37ª edição da ExpoPedra, fazendo promoção pessoal e publicidade institucional durante o evento. Também são citadas contratações temporárias feitas em ano eleitoral, o que é vedado por lei.

De acordo com o Ministério Público, a prefeita destinou R$ 1,05 milhão de recursos públicos para bancar o evento, que teve entrada gratuita para o público. Desse valor, R$ 650 mil foram pagos para o show da cantora Ana Castela. Durante a festa, tanto a prefeita quanto o vice participaram ao lado dos artistas, pediram votos e divulgaram imagens associando suas campanhas à realização dos shows, especialmente nas redes sociais. Além disso, a prefeita contratou 40 servidores temporários, mesmo já tendo sido condenada anteriormente por uma prática parecida.

A promotora eleitoral Nathália Moreno Pereira afirmou que houve uso indevido de dinheiro público com o objetivo de promover a imagem dos candidatos durante um período em que esse tipo de ação é proibido. Ela destacou que a gratuidade do evento, viabilizada com verba da prefeitura, somada à forte presença dos candidatos e à divulgação institucional, configuram uma conduta vedada pela legislação eleitoral.

A promotora também ressaltou que, embora o valor repassado pela prefeitura tenha sido apenas uma parte do custo total do evento, ele foi decisivo para garantir a principal atração musical, o que acabou trazendo uma vantagem política significativa para os candidatos. Segundo ela, o uso da estrutura pública para financiar e permitir o acesso gratuito ao show, combinado com a presença dos políticos e a exploração eleitoral do evento, é suficiente para caracterizar a infração.

Por fim, a promotora argumentou que essas ações prejudicaram o equilíbrio da disputa eleitoral, comprometendo a igualdade de condições entre os candidatos e influenciando diretamente no resultado das eleições.




Fonte: rdnews

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