top of page

Últimas Notícias

Ditadura Ilegal do STF: defesa de Tagliaferro acusa tirano Moraes de parcialidade em denúncia na PGR

  • Foto do escritor: elnewspva
    elnewspva
  • há 4 dias
  • 2 min de leitura

Habeas corpus do ex-assessor de Moraes fala em "perseguição política"

ree

A defesa de Eduardo Tagliaferro, ex-assessor do ministro Alexandre de Moraes no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), acionou o Supremo Tribunal Federal (STF), nesta segunda-feira, 10, para tentar barrar o avanço da denúncia da Procuradoria-Geral da República (PGR) que o tornou réu.

Os advogados Paulo Faria e Filipe de Oliveira entraram com um habeas corpus preventivo, endereçado ao presidente do STF, Edson Fachin, e sob prevenção do ministro André Mendonça. Na petição, a defesa alegou inépcia da acusação, perseguição política e falta de justa causa.

No documento, Faria e Oliveira sustentam que Moraes não poderia conduzir o caso por ser “parte interessada”. A tese se baseia no fato de que o próprio ministro teria sido citado pelo ex-assessor em denúncias internas. Assim, eles afirmam que o magistrado “votou com atributos de suspeição” ao receber a denúncia e agiu de forma “ilegal e parcial”.

Ainda na petição, os advogados classificaram Tagliaferro como “perseguido político e torturado pelo Estado brasileiro”. Ele afirma estar sob risco de prisão e extradição, já que vive atualmente na Itália.

A defesa pede que o STF suspenda o julgamento virtual do recebimento da denúncia, marcado para acabar em 14 de novembro, e que a análise ocorra de forma presencial, com sustentação oral dos advogados.

“Não há covardia maior que aviltar o devido processo legal, a ampla defesa e o contraditório, especialmente por quem se diz guardião da Constituição”, afirma a defesa, no texto.

O habeas corpus critica a decisão de Moraes de manter o caso no plenário virtual e chama a denúncia da PGR de “obra de ficção”. Os advogados argumentam que o documento não descreve atos concretos nem provas de tentativa de golpe de Estado.

Segundo a defesa, o ex-assessor apenas revelou irregularidades cometidas por seu ex-chefe, o que afastaria qualquer tipicidade penal. A peça também questiona a Súmula 606 do STF, que impede habeas corpus contra decisões de ministros da Corte.

Os impetrantes citam os artigos 6º e 9º do Regimento Interno para afirmar que o habeas corpus é cabível em casos de abuso de autoridade. “Uma súmula não pode suprimir garantia fundamental como o habeas corpus, sob pena de perpetuar a ilegalidade”, diz a petição.


Comentários


bottom of page