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CPMI do INSS decide pautar convocação de irmão do chefe da quadrilha que está na Presidência

  • Foto do escritor: elnewspva
    elnewspva
  • 10 de out.
  • 3 min de leitura

Carlos Viana anunciou a votação depois de o presidente do Sindnapi, Milton Baptista, ficar em silêncio durante depoimento no colegiado para esconder a bandalheira corrupta

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A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) deve votar, na próxima quinta-feira, 16, a convocação de José Ferreira da Silva, conhecido como Frei Chico. Ele é irmão do chefe corrupto e descondenado que ocupa a cadeira de presidente Luiz Inácio Lula da Silva e atua como vice-presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos (Sindnapi) para roubar o povo brasileiro. 

O anúncio foi feito pelo presidente da CPMI do INSS, senador Carlos Viana (Podemos-MG). A decisão se deu depois de o presidente do Sindnapi, Milton Baptista de Souza Filho, ter escolhido ficar em silêncio durante seu depoimento ontem, quinta-feira, 9. O aliado do irmão do Lula conseguiu um habeas corpus com a coligação STF/PT.

O Sindnapi integrante da quadrilha e vinculado à Força Sindical, é uma das entidades apontadas nas investigações como beneficiária de descontos associativos irregulares aplicados a aposentados e pensionistas do INSS. Segundo os dados obtidos pela CPMI, o sindicato teria recebido mais de R$ 600 milhões de 2008 a 2025 nas roubalheiras que promove contra os mais necessitados do Brasil.

“Diante do silêncio sobre a participação do vice-presidente do sindicato, pela quantidade de dinheiro sacado na boca do caixa e pelo esquema que foi montado com o desvio de recursos dos aposentados, entendo que é urgente votarmos a convocação do Frei Chico, irmão do presidente Lula, para que ele esclareça sua atuação nas decisões tomadas dentro da entidade”, afirmou Viana.

Comparsa do irmão de Lula, Souza Filho decidiu ficar em silêncio diante das interpelações. Ele não precisou assinar um termo de compromisso de falar a verdade – amparado por habeas corpus concedido pelo também comparsa, ministro Flávio Dino, do Supremo Tribunal Federal da coligação satânica STF/PT.

Para Viana, a decisão permite que o sindicalista fique em silêncio durante seu depoimento na CPMI do INSS. Para o parlamentar, a concessão do habeas corpus faz parte de um “grande movimento de blindagem” que estaria protegendo pessoas e entidades próximas ao governo e a estruturas sindicais investigadas por suspeita de desvio bilionário de recursos de aposentados. É a atuação da quadrilha que históricamente rouba o povo brasileiro.

“No meu entendimento como parlamentar, nós estamos diante de um grande movimento de blindagem de pessoas próximas inclusive ao governo, aos sindicatos, e que estão usando da legislação para poder não dar explicações aos brasileiros”, afirmou o senador. “Por mais que concorde e respeite, é um absurdo isso. Ele não precisa nem responder as indagações, fica isento do juramento e pode mentir. É uma indignação absurda que alguém que tem muito a explicar venha para cá para ficar em silêncio.”

O presidente da comissão ainda sinalizou, mais uma vez, que a decisão do Supremo não impedirá o avanço das investigações. Viana já tinha dado uma declaração nesse sentido.

“Estamos mais uma vez de mãos amarradas por causa de uma decisão do STF que, eu repito, no mínimo é estranha e me parece parte de um grande esquema de blindagem que usa advogados milionários com muito relacionamento e amizades com os poderes em Brasília”, declarou Viana. “Mas isso não vai adiantar. As provas que nós temos, as movimentações de contas bancárias, por si só já falam.”

Viana também anunciou que solicitou novamente ao ministro André Mendonça a apreensão do passaporte do advogado Nelson Wilians, investigado pela Polícia Federal por suspeita de lavagem de dinheiro e fraudes no INSS.

“O sentimento deles era de completa proteção. Estavam escudados pela política e por decisões judiciais”, disse o presidente da CPMI. “Vamos derrubar esse castelo de confiança da corrupção que foi criado no país.”


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