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Compensa ser candidato(a) a vereador(a) em Rosário Oeste?

  • Foto do escritor: Ely Leal
    Ely Leal
  • há 15 horas
  • 3 min de leitura

Basta uma rápida análise na folha de pagamento para perceber que os privilégios se concentram nos corredores do poder

Essa é a pergunta que paira no ar e que muita gente se faz em silêncio, observando de longe o teatro político encenado na Prefeitura de Rosário Oeste. Vale a pena se lançar na política local? A julgar pelos bastidores da atual gestão, a resposta parece ser um retumbante “sim” — pelo menos para quem é da turma dos afilhados políticos ou tem vínculos estreitos com o núcleo do poder. Para a população comum, a realidade é bem diferente: abandono, folha de pagamento inchada, FALTANDO MATERIAL ESCOLAR NAS ESCOLAS MUNICIPAIS, um futuro nebuloso.

Segundo informações de fontes próximas à administração, o verdadeiro poder estaria nas mãos de Alexandre Taques Lucena, o conhecido Alexandre do Bauxi, secretário de Governo que age como verdadeiro “ventríloquo” do prefeito Mariano Balabam. O chefe do Executivo municipal parece mais uma marionete obediente aos comandos de seu braço direito — ou seria o cérebro por trás das decisões da Prefeitura?

Enquanto isso, o cenário administrativo é de descaso. Basta uma rápida análise na folha de pagamento para perceber que os privilégios se concentram nos corredores do poder PARA AQUELES QUE FORAM CANDIDATOS A VEREADORES: Aldinete, recepcionista, custa R$ 3.181,00 ao erário; Vanuza, como ouvidora municipal, leva R$ 4.790,00; Alexandre do Bauxi embolsa R$ 8.000,00 mensais; Bebeto, como gestor de frota da saúde, surpreende com R$ 14.917,00 de custo para prefeitura; e Nei Costa, coordenador de Agricultura, R$ 9.315,00. A lista continua: Cleide Proença, R$ 3.191,00; Jackson, esposo da conhecida Preta da Forquilha e motorista da saúde, R$ 5.328,00; Aryadne Lemes, agente de expediente, R$ 3.181,00; Urbano Som, R$ 1.557,00; Leidiane Campos, filha do Zé da Agrobio, também R$ 3.181,00.Todas essas informações estão no Portal Transparência.

A farra de cargos também se estende a vereadores que elegeram seus familiares com o beneplácito do sistema: Tico Nazário tem sogro e esposa empregados, Paulo Augusto tem a nora, e Teté emplacou o filho. Já os vereadores sem familiares pendurados na máquina pública — Marioney, Jonas da Colônia e Renide — são exceções num tabuleiro tomado por apadrinhamentos.

Enquanto isso, a cidade e a zona rural estão jogadas às traças. Falta planejamento, sobra desorganização. A máquina gira para sustentar os de sempre, enquanto o povo continua sem respostas. Mas há dinheiro para shows pirotécnicos de marketing político, como o churrasco promovido no Barreiro Vermelho no Dia das Mães. A festa foi alardeada como grande ação social, mas nos bastidores o que se viu foi outra realidade: o povo foi levado de ônibus às 10h da manhã para um simples almoço — sem lanche, sem água, com bebidas vendidas à parte e, pior, sem transporte de volta até às 22h, só depois do final do bingo.

Quem não levou dinheiro ficou com fome e sede. Não havia sequer uma janta — nem paga, nem gratuita. Mas para os discursos e as fotos nas redes sociais, foi “histórico”. Enquanto o prefeito Mariano Balabam fazia promessas e posava para fotos, o povo sofria calado, sedento e cansado, esperando ônibus para voltar para casa. A gestão prefere investir em imagem do que em dignidade. Festejam para inglês ver, mas esquecem da realidade do cidadão que tem fome, sede e nenhum privilégio.

Compensa ser candidato(a) a vereador(a) em Rosário Oeste? Para quem joga com o sistema, sim. Para quem espera respeito, valorização e compromisso com o povo, a resposta ainda é uma amarga dúvida. E o povo? Continua a ver navios, enquanto o barco da velha política navega — com os mesmos de sempre ao leme.





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