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  • Ely Leal

Briga por terra em Paranatinga teria motivado morte de advogado, diz PJC

Suposto mandante se apresentou na DHPP e foi preso temporariamente. Esposa está foragida

Uma briga por terra em Paranatinga entre Aníbal Manoel Laurindo, seu irmão, e um cliente de Roberto Zampieri pode ter motivado a execução do advogado, revela o delegado Nilson Farias, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). O crime aconteceu em 5 de dezembro do ano passado, no Bairro Bosque da Saúde, em Cuiabá.

Na manhã de ontem, segunda-feira (11), Aníbal se apresentou na DHPP e foi preso temporariamente. Ele é suspeito de ser o mandante do crime. A esposa dele Elenice Ballarotti Laurindo, também investigada pelo homicídio, continua foragida.

Segundo o delegado Nilson Farias, Aníbal teria perdido uma terra em uma ação de reintegração em que Zampieri atuava. E, durante a execução da sentença, também entrou em discussão a terra de seu irmão.

“Nesse momento surge uma discussão, sendo que Anibal já estava na posse dessa terra há muitos anos. Então, se sentiu aí talvez constrangido, turbado de sua posse e entendeu que a forma de resolver (seria a execução do advogado), isso é o que a investigação tem demonstrado. Com o indiciamento, nós poderemos realmente chegar a uma conclusão mais efetiva. Mas hoje, até o presente momento, temos elementos suficientes para embasar esses indícios”, explica o delegado.

Ainda conforme o delegado, Aníbal fazia parte do grupo ‘Frente Ampla Patriota’. Foi lá que ele teria conhecido o coronel da reserva do Exército Brasileiro, Etevaldo Luiz Caçadini de Vargas, que é suspeito de ser o financiador do crime.

“O coronel representa a frente ampla partidária. Pelo que a investigação demonstra, acabou criando uma proximidade entre o coronel e o Aníbal. Eles iam pra frente de quartéis pedindo uma ação mais enérgica do Exército em prol do conservadorismo”, conta Nilson.

“O que é investigado é isso. Ele (Aníbal) como o mandante, o coronel e o Hedilerson (Fialho Martins Barbosa) como um intermediário e o Antônio (Gomes da Silva) como executor”, completa.

Até o momento, cinco pessoas são suspeitas de participação no crime. Com Aníbal, quatro pessoas estão presas e uma segue foragida. “Hoje chegamos ao exaurimento da investigação em termos de número de pessoas. E agora somente é tratar o desfecho de toda essa classe”.


O caso

No dia 5 de dezembro do ano passado, o advogado Roberto Zampieri deixou o escritório em que trabalhava e, ao entrar no seu veículo, um Fiat Strada, foi surpreendido pelo assassino. Os agentes policiais informaram que foram disparados cerca de 10 tiros na direção do advogado.

Nas gravações, obtidas por meio de câmeras de segurança de empreendimentos da localidade, é possível ver que o assassino cometeu o crime com o rosto descoberto, usando uma caixa para abafar o som, e que ele fugiu a pé.





fonte: rdnews

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