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Ataque em Washington mata dois funcionários da Embaixada de Israel

  • Foto do escritor: Ely Leal
    Ely Leal
  • há 3 horas
  • 2 min de leitura

Crime ocorre em meio a evento diplomático e amplia clima de tensão internacional

Dois representantes da Embaixada de Israel foram mortos a tiros na saída de um evento no Museu Judaico, em Washington D.C., na noite desta quarta-feira, 21. O atentado ocorreu enquanto o Comitê Judaico Americano promovia uma cerimônia no local.

A polícia identificou o atirador como Elias Rodriguez, de 30 anos, residente de Chicago. Segundo as autoridades, ele abordou um grupo de quatro pessoas na calçada e abriu fogo. As vítimas foram Yaron Lischinsky, assistente de pesquisa, e Sarah Milgrim, organizadora de missões diplomáticas para Israel.

Depois dos disparos, Rodriguez teria entrado no museu e gritado “Palestina livre” antes de ser contido por seguranças. A chefe da Polícia Metropolitana, Pamela Smith, informou que o agressor já demonstrava comportamento suspeito antes do ataque, circulando nos arredores do evento.

Segundo o vice-diretor do FBI, Dan Bongino, os indícios iniciais apontam para um ato premeditado e motivado por antissemitismo. A investigação permanece em curso, sob responsabilidade das autoridades federais e locais.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reagiu nas redes sociais e qualificou os assassinatos como “horríveis” e “alimentados pelo antissemitismo”. Ele afirmou que “o ódio e o radicalismo não têm lugar na América”.


Trump se mobiliza e reforça apoio a Israel

O presidente de Israel, Isaac Herzog, declarou estar “devastado” com o ocorrido e chamou o crime de “ato desprezível de ódio”. Em nota, o gabinete do primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, afirmou estar “testemunhando o preço terrível da incitação selvagem contra Israel”.

O episódio levou diversas representações diplomáticas de Israel ao redor do mundo a reforçarem protocolos de segurança. O crime acontece num momento de agravamento da guerra entre Israel e o grupo terrorista Hamas, depois do início de uma nova ofensiva militar na Faixa de Gaza.

A procuradora-geral dos EUA, Pam Bondi, garantiu ao governo israelense que os EUA processarão o responsável com rigor. Segundo o governo de Israel, Trump estaria diretamente envolvido na coordenação da resposta ao ataque.


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