Volta de Léo Bortolin á Prefeitura, deixa dúvidas no ar sobre motivação

A licença de 60 dias ainda em vigor e na reta final da disputa que justificou seu afastamento, Léo reassume em silêncio sobre os motivos

Após realizar os "vídeos tik tok's" e eventos para comunicar que iria se afastar da Prefeitura, pelo prazo de 60 dias, para se dedicar a campanha eleitoral, onde concorre ao cargo de Presidente da AMM (Associação Mato-grossense dos Municípios), Léo Bortolin reassumiu inesperadamente o cargo de volta de forma surpreendente.

A maioria da população só tomou conhecimento de seu retorno após ele gravar um vídeo onde supostamente está dirigindo uma reunião emergência após o vendaval que atingiu a cidade e causou alguns danos.

Sem nenhuma explicação especial, seu retorno inesperado e fora do prazo chamou a atenção pelos seguintes motivos.

1º) - Ele pediu a licença para fazer a campanha pela presidência da AMM. Não é estranho que ele volte a Prefeitura faltando cerca de 10 dias para a eleição? Ou ele está com a vitória garantida e por isso não precisa mais da campanha? Ou ele viu que a disputa está perdida e não vale a pena continuar? Ou ele se garante no "tapetão" e vai concorrer sozinho?

São muitas as dúvidas, num momento da disputa onde todo o empenho deveria ser realizado para convencer os 128 eleitores (Prefeitos) que votam na AMM.

Léo tem aplicado na disputa eleitoral pela AMM, a mesma prática politica que usa para administrar Primavera do Leste. Como um Torquemade do cerrado, quer usar da força, para aniquilar a oposição, calar criticas e surfar sozinho na disputa. Para isso está usando as brechas legais na tentativa de cassar a candidatura do seu opositor, Neurilan Fraga, para retira-lo do páreo.

Um prefeito de cidade próxima de Primavera, ouvido pela reportagem do ELNews, garantiu que se houver disputa, Léo Bortolin não tem nenhuma chance de vitória. Disse ainda que a única chance de Léo é realmente se ele ganhar no "tapetão", cassando a chapa de Neurilan. "Na disputa do voto, o Léo não tem chances", disse este Prefeito na condição de anonimato.

Com relação as dúvidas que levaram ao retorno repentino, antes do prazo (ele tinha autorização para ficar 60 dias licenciado e ficou apenas 42 dias), outra hipótese seria a atuação do vice-prefeito que vinha exercendo o cargo de Prefeito.

Uma fonte do Paço Municipal, informou que Ademir Góes, estava cometendo erros em demasia e que estaria comprometendo os próximos meses de gestão, como perdas de prazo e outros. Esta seria, segundo esta narrativa, a causa do retorno antecipado. A fraqueza do vice no exercício.

Uma outra especulação em andamento, diz respeito a uma hipotética investigação que estaria em andamento por autoridades, acerca de coisas que poderiam causar graves problemas para o Prefeito e o seu retorno seria para encobrir caminhos que possam revelar algumas ações comprometedoras.

Todas essas hipóteses, que podem ser absurdas, ou não, estão sendo comentadas porque o Prefeito não fez uma explicação pública dos reais motivos do seu retorno antecipado, abrindo margem para os comentários e suposições.

Ao contrário do que fez para se afastar, seu retorno só foi sentido com uma atuação prática.

Um efeito imediato do retorno de Léo Bortolin, foi a volta da massificação da propaganda estilo "tik tok's", feita por sua assessoria de propaganda, nas redes sociais. Esta voltou com força.

Ely Leal - Redação