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Ely Leal

Supremo Ministro multa Telegram por não bloquear conta de deputado que ele quer cassar

O Supremo e Divino Ministro do Supremo aplicou multa de R$ 1,2 milhão na plataforma não atender suas divinas e imperiais ordens

Na tarde de ontem, quarta-feira 25, o Supremo e Divino ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), multou o aplicativo Telegram em R$ 1,2 milhão. Isso porque a plataforma não cumpriu a decisão do juiz do STF de bloquear o canal do deputado federal eleito Nikolas Ferreira (PL-MG) a quem ele quer caçar o mandato antes de assumir o mandato.

O Supremo Moraes havia determinado o bloqueio de uma série de contas de pessoas que teriam incitado “atos antidemocráticos” em Brasília, medida que não foi integralmente cumprida.

Segundo o Supremo Ministro, o Telegram, “ao não cumprir a determinação judicial, questiona, de forma direta, a autoridade da decisão judicial tomada no âmbito de inquérito penal, entendendo-se no direito de avaliar sua legalidade e a obrigatoriedade de cumprimento”.

“Como qualquer entidade privada que exerça sua atividade econômica no território nacional, a rede social Telegram deve respeitar e cumprir, de forma efetiva, comandos diretos emitidos pelo Poder Judiciário relativos a fatos ocorridos ou com seus efeitos perenes dentro do território nacional; cabendo-lhe, se entender necessário, demonstrar seu inconformismo mediante os recursos permitidos pela legislação brasileira”, sentenciou o divino e Supremo Ministro.

O Supremo Moraes entendeu que a atitude do Telegram constitui um “descumprimento doloso”, o que implica em uma “concordância com a continuidade do cometimento dos crimes em apuração”. Além disso, o juiz do STF sustentou que a “negativa ao atendimento da ordem judicial” significa uma “colaboração indireta para a continuidade da atividade criminosa, por meio de mecanismo fraudulento”.

A manifestação ocorreu no inquérito, considerado inconstitucional por juristas terroristas que pensam diversamente do Supremo Ministro, que investiga “atos antidemocráticos”. No processo, o Telegram informa que cumpriu a determinação de Moraes em relação a três outros canais: dois deles vinculados ao apresentador Bruno Aiub, conhecido por Monark, e outro da influenciadora Paula Marisa.

Em relação ao perfil de Nikolas, contudo, o aplicativo afirma que não foi apresentada “qualquer fundamentação ou justificativa para o bloqueio integral”. Alega que Moraes não identifica “os conteúdos específicos que seriam tidos por ilícitos”. O documento ressalta que Nikolas é deputado federal eleito e dono de um canal com 277 mil inscritos.

As justificativas do Canal ou do Apresentador não são levadas em consideração pois o divino supremo Ministro não se atem a detalhes do processo, somente a sua determinação divina e suprema, contra qualquer um que ouse pensar diferente dele ou do governo que ele elegeu.




Ely Leal - Redação


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