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Suplente registra B.O. por não assumir vaga na votação que cassou Adriano

Ely Leal

Segundo o relato, juridico da câmara informou que o mandato era do vereador Taylan e ele poderia fazer o que quisesse

A Câmara Municipal, notificou o partido PSB, de que deveria apresentar o 1º suplente para posse como vereador, já que haveria sessão ordinária e extraordinária no dia 19/02, inclusive a extraordinária com o propósito de cassar o mandato do vereador Adriano Carvalho (Pode), conforme acertado entre legislativo e executivo.

O 1º suplente do PSB é o senhor Eraldo Fortes, secretário de saúde do município. Evidente que ele não iria sair de sua posição, para ir na Câmara só para aprovar o que o Prefeito queria, junto com sua "base aliada" num circo armado de roteiro conhecido. Recusou o convite em favor da 2º suplente e permaneceu Secretário de Saúde.

Então na segunda-feira, dia 19/02, ás 07h 30 m, compareceu na Câmara, a suplente do PSB, Cleonice Chagas, acompanhada pelo Presidente Municipal do PSB, Alcindo José dal Piva, para tomar posse como vereadora suplente na vaga de titular de Taylan Zanata. Foram informado que ela, Cleonice, não tomaria posse.

O motivo é que não se sabe qual a pajelança feita, o vereador Taylan Zanata, cujo projeto mais importante que apresentou na Câmara é o de dar nomes para pontes no interior, onde homenageava familiares, estava prontamente recuperado. Alguns dizem que foi unção do Valdomiro Gonçalves outros cometam que deve ter sido o chá de ayahuasca em ritual de Santo Daime. Não se sabe.

Acontece que no Regimento Interno (Lei que diz o que pode ou não acontecer na Câmara), nos incisos I e II, afirma-se que um vereador ao pedir licença-medica e afastamento, não pode reassumir o mandato até que tenha decorrido o prazo que o próprio vereador pediu de afastamento. Mas na "casa da mãe Joana", até a Lei que lhes regem, virou uma "casa da mãe joana".

Assim o Juridico da Casa da....respondeu com um primorozo fundamento juridico. "O mandato é dele e ele faz o que quiser. É direito dele." (na livre interpretação).

Hosana! Eis relvelado aqui, em sua inteireza, o grau de civilidade e obediente ao sistema legal, não dos dias atuais, mas do Imperador Luiz XIV. "O estado sou eu" da qual a atual gestão, tanto do executivo quanto do legislativo lança mão corriqueiramente.

E assim aconteceu.

Mas por que isso foi necessário? Qual a necessidade disso? O que aconteceu entre a convocação feita pela Câmara ao PSB e a negativa da posse da Cleonice.

Simples e fácil responder, segundo relatada pela própria, em rede social.

No assunto "Cassação do Adriano",o partido PSB, por razões republicanas, tomou a decisão de que a posição era pela abstinência. Ao não aprovar a cassação, o voto era favorável a Adriano.

Cleonica já havia declarado que o seu voto na cassação do vereador do Podemos era conforme determinação do partido. Abster-se.

Mas isso era inaceitável para o gestor, seu vice e a base aliada. Votar a favor de Adriano era impensável para um partido integrante da "base aliada", no entendimento dos donos do poder na cidade.

Imitando Jarbas Passarinho e mandando as favas os escrúpulos da consciência, a "base aliada" assim procedeu. E promoveram a pajelança que "subitamente" e "inesperadamente" curou o vereador Taylan Zanata. Que cumpriu as ordens indo lá e votando conforme o desejo de quem ele serve, como bom "saca-trapos" que é.

Manobra maquiavélica perfeita.....Tudo certo....exceto pelo B.O.....






Ely Leal - Redação






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