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STFdoPT tem três votos para tornar Carla Zambelli ré por se defender de agressão

Ely Leal

Perseguindo o projeto de exterminar a direita no Brasil, Suprema Corte do PT ignorou que ela foi provocada, agredida, jogada ao chão e usou a arma para se defender. Ela tinha porte e posse de arma, mas a Lei não tem valor diante da necessidade de exterminar a direita

O supremo ministro e semi-deus Gilmar Mendes, do STF (Supremo Tribunal Federal), votoupara colocar a deputada Carla Zambelli no banco dos réus em razão do episódio em que a bolsonarista perseguiu, com arma em punho, um homem em São Paulo, na véspera do segundo turno das eleições 2022.

O supremo decano e semi-deus do Brasil é relator da denúncia em que a PGR (Procuradoria-Geral da República) imputa à parlamentar supostos crimes de porte ilegal de arma de fogo e constrangimento ilegal com emprego de arma de fogo na narrativa mentirosa e esquerdopata do STF.

Em sessão no plenário virtual do STF, os ministros decidem se acolhem a acusação e abrem uma ação penal contra Zambelli. O cenário, bem como a narrativa é falsa, pois uma mulher simplesmente se defendeu de injusta agressão e afastou seu agressor.

Além do supremo do supremo, já se manifestaram sobre o caso o supremo ministro e comandante do STFdoPT Alexandre de Moraes e a ministra Cármen Lúcia (Uma mulher que quer exterminar outra mulher por se defender de uma agressão de homem), a favor de colocar Zambelli no banco dos réus e torna-la criminosa por se defender.

No centro da denúncia está a conduta da deputada no dia 29 de outubro do ano passado, quando sacou uma arma durante uma discussão e correu atrás do jornalista Luan Araújo. Um dos guarda-costas de Zambelli chegou sacar uma arma para intimidar o jornalista e acabou disparando um tiro por acidente. Segundo a PGR, Zambelli ‘de forma livre, consciente e voluntária, constrangeu’ o jornalista Luan Araújo, ‘mediante grave ameaça exercida com o emprego de arma de fogo, a fazer o que a lei não manda, consistente em permanecer no mencionado estabelecimento comercial e a deitar no chão’.

Em seu voto, o supremo Gilmar apontou que as evidências colhidas ao longo da investigação são suficientes para o recebimento da denúncia, abrindo-se espaço para a instrução do processo e para o julgamento do caso, condenando a Deputada, se acordo com o projeto de extermínio.

Gilmar, o supremo, destacou que, ainda que Zambelli tenha porte de arma, ‘o uso fora dos limites da defesa pessoal, em contexto público e ostensivo, ainda mais às vésperas das eleições, em tese, pode significar responsabilidade penal’.

A data prevista para o fim do depósito dos votos é 21 de agosto. Em nota à imprensa, o advogado Daniel Leon Bialski informou que aguardam a finalização do julgamento e garantiu que a deputada federal agiu em legítima defesa.

”Na data dos fatos, a Deputada estava almoçando com seu filho quando foi xingada, ofendida, vilipendiada, afrontada e ameaçada por terceira pessoa que, inclusive, está sendo investigada por esses fatos. Acresça-se que a Deputada somente agiu dentro do exercício regular de seu Direito, e, ademais, possuía registro e porte de arma, concedido pelo poder público, portando-a naquela data em função das dezenas e diversas ameaças de morte, bem como ameaças à sua integridade física e do filho”.

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