Sessão tumultuada na Câmara com pedido de cassação, gritos e ataques

Presidente Valdecir Alventino (Vado) ameaçou colocar vereador para fora com uso da força se necessário, para conter os ânimos

Mais uma sessão da Câmara cujo resultados práticos foi mais um espetáculo da falta de civilidade e ética na condução de mandatos eletivos.

Com o argumento de defender uma emenda, de sua autoria, que teria como objetivo defender a faixa 1 (a mais baixa) na construção dos 1.600 imóveis pelo programa "Casa Verde e Amarela" do governo federal com contrapartida do governo do estado e da Prefeitura Municipal, o vereador da oposição Adriano Carvalho (Podemos), causou uma confusão, ao acusar seus pares de não aprovar sua emenda, porque, segundo ele; "não quer ajudar aos mais pobres".

A acusação causou revolta em quase todos os vereadores da Câmara e para explicar que não é possível colocar essa emenda nao atual projeto aprovado no ano passado, vários vereadores se revoltaram com o fato de Adriana usar as redes sociais para o ataque, sem o devido conhecimento do projeto.

O pedido de C.P. (Comissão Processante) contra o vereador Manoel Mazutti (MDB) por suposta quebra de decoro parlamentar que em diversas ocasiões rebateu os ataque que sofreu do vereador Adriano Carvalho, o vereador, Presidente Municipal do MDB, se exaltou com as falas fora do aparte e do microfone. Por ser uma atitude recorrente do vereador da oposição, o presidente da Câmara, Valtecir Alventino (Vado-PSD), leu o regimento e ameaçou usar da força da autoridade policial para retirar do plenário o vereador Adriano que insistia em causar tumulto na sessão.

O Vereador Renato Cozanelli (Vice-Presidente - União Brasil) chegou a gritar fortemente pedindo respeito ao vereador Adriano e pedindo a Mesa Diretora enviar o vereador para a "Comissão de Ética" por uma frase dita fora do microfone que teria sido desenrosa a honra do vereador. Adriano negou ter dito a frase.

Na atual gestão, dois vereadores já foram afastados do mandato (Luizinho e Luis Costa) e o vereador Adriano está sob investigação de uma C.P. (Comissão Processante) por quebra de decoro parlamentar.

Para completar a sessão, os vereador Elton Baraldi (MDB) e Taylan Zanata (PSB) continuam desrespeitando a população ao usar a palavra no primeiro expediente (no 2º expediente é permitido) se dirigir a população na prestação de contas do mandato, sentados em suas confortáveis poltronas ao contrário do que a etiqueta recomenda e o regimento interno não determina, de se dirigir ao público primaverense sentados em suas confortáveis poltronas.

A liturgia do cargo e de postura reza que a fala do 1º expediente, deve ser feita em tribuna em respeito aos eleitores e a sociedade.

Por decisão unânime dos vereadores a inicial da denuncia contra o vereador Manuel Mazutti foi rejeitada pelo plenário e o pedido foi arquivado.

Ely Leal - Redação