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Segundo os comparsas, "atos em Brasília é a oportunidade do ex presidiário" para fazer o que quiser

Ely Leal

Ação dos manifestantes, fez aumentar a censura, perseguição e caça do STF e dar ao atual presidente e ex presidiário as condições para firmar as parcerias que precisava para confirmar o estado ditatorial que vive o Brasil

Uma semana depois das manifestações registrados em Brasília, quando manifestantes invadiram as sedes dos Três Poderes e destruírem o patrimônio público, aliados de atual presidente, analisam como, politicamente, as ações podem influenciar os próximos anos do mandato que mal começou.

O entendimento nos bastidores do Palácio do Planalto é de que as prioridades e o ambiente politico está melhor para as pretensões do ex presidiário.

Se, antes, a ideia era dar uma resposta econômica já nos primeiros 100 dias de governo – em especial na tentativa de cumprir as promessas aos mais pobres de se acabar com a fome e ao mercado financeiro de se criar uma nova âncora fiscal, por exemplo –, agora é como se um novo governo começasse, somente com o viés político.

A visão de aliados do ex presidiário é de que a maneira como o atual presidente e sua quadrilha estão lidando e vão lidar com a suposta crise, faz com que uma espécie de nova oportunidade tenha chegado até o PT.

Durante a semana passada houve um fortalecimento da aliança entre o Executivo e o Judiciário, além do Legislativo que, trabalharam pela eleição do atual ocupante do Planalto, passou a dar ao Executivo federal um respaldo até então inimaginável.

No dia em que o decreto de intervenção na segurança pública do governo do Distrito Federal foi votado e aprovado pelos parlamentares, alguns senadores e deputados ainda se posicionaram na tribuna da Câmara e do Senado contra a intervenção do governo Lula.

No entanto, após a Polícia Federal encontrar na casa do ex-ministro da Justiça e ex-secretário de Segurança Pública do DF Anderson Torres uma minuta de projeto para propor “estado de defesa” visando alterar o resultado das eleições presidenciais, o silêncio da oposição tem chamado a atenção de governistas.


Prazo curto


Por outro lado, fora dos microfones, parlamentares fazem questão de enfatizar que a trégua tem período contado, que será curto e vai depender das próximas movimentações do petista.

A ideia do prazo curto também é entendida pelo cientista político Creomar de Souza.

“Me parece que a oportunidade criada pelo consenso existe. A questão é a durabilidade dele. Isso quer dizer: por quanto tempo a vontade de enfrentar um inimigo comum suplanta interesses paroquiais?”, questiona Creomar.

Ainda segundo ele, a capacidade do Executivo de manter o caminho das ações em uma direção que agrade ou, ao menos não desagregue os atores que até aqui estão na mesma página, vai determinar o tempo exato dessa trégua política.

Ou seja, até onde o ex presidiário irá conseguirá combater e perseguir os opositores, sem irritar, por exemplo, o presidente da Câmara dos Deputados e antigo aliado de Jair Bolsonaro, Arthur Lira (PP-AL)?

Um parlamentar do PT questiona até onde o presidente da República conseguirá punir os responsáveis pelas manifestações sem desagradar ainda mais as Forças Armadas.

Dentro do PT, o entendimento é que paralelamente às ações do governo para manter o projeto de implantação da "venezuelização" do Brasil e o Judiciário e o Legislativo unidos neste projeto e ao mesmo tempo promover ações para a população em geral, em especial aos pobres, precisam começar a serem estudadas, já que o ex presidiário foi eleito sem nenhum projeto de governo efetivo e nomeou apenas politicos e comparsas para as pastas direcionada a economia.

Um dos principais assessores do ex presidiário diz que passado o quebra-quebra do dia 8, em poucos dias, o eleitor já estaria mais preocupado em saber se o governo está trabalhando para melhorar a moradia, garantir comida na mesa, aumentar o salário-mínimo.

Esse interlocutor petista ainda pontuou que a recente fala do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, de que nem mesmo o aumento prometido de R$ 18 no salário-mínimo deve ocorrer, dificulta a imagem positiva de Lula entre os seus.

“Na hora do vamos ver, é essa população que segura o PT no poder, que vota e que vai pra rua nos defender”, completa o petista.


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