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Saqueando o Brasil: Ex presidiário diz que a Amazônia "não é só nossa"

Ely Leal

O 9 dedos quer entregar a Amazônia para as ONGs estrangeiras e defendeu "exploração científica" do bioma

O ex presidiário de 9 dedos disse que a Amazônia não é só nossa. “Embora o Brasil seja dono soberano do território da Amazônia, nós temos de abrir para a ciência do mundo inteiro ajudar a pesquisar”, disse, durante uma entrevista ao programa Voz do Brasil, da Empresa Brasileira de Comunicação, na segunda-feira 10.

Além disso, o corrupto ex presidiário disse que o bioma tem de ser “explorado cientificamente, com a participação do mundo inteiro”. O presidente, contudo, não explicou como isso funcionaria na prática, caso saia do papel.

“Eu não quero transformar a Amazônia em um santuário da humanidade, porque ali moram 28 milhões de pessoas que querem comer, querem beber, querem ter carro para passear, querem ter acesso a bens materiais”, observou.

A fala de Lula contradiz uma declaração que ele deu quando estava preso. Por meio de um assessor, publicou um tuíte criticando a suposta política “entreguista de Bolsonaro” que estaria atingindo o “maior patrimônio do país”. “Defender a Amazônia é uma questão urgente e de soberania nacional”, disse. “A floresta é do povo brasileiro, e não refém das perversões desse governo.”

Durante os quatro anos de governo Bolsonaro, o então presidente recebeu acusações de “entreguismo”.


Marina Silva culpa Bolsonaro por recorde de desmatamento no governo Lula


A ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse que o desmatamento recorde na Amazônia e no cerrado no primeiro trimestre do governo do ex presidiário é culpa do ex-presidente Jair Bolsonaro.

Entre janeiro e março, a região teve o segundo maior desmatamento já registrado desde 2016, quando começou a série histórica, feita a partir do sistema de alertas do Deter, que registra a cobertura florestal. O sistema é gerenciado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), órgão do Ministério da Ciência e Tecnologia. Já no cerrado, cuja série histórica começou em 2019, o primeiro trimestre do governo Lula bateu recorde de devastação.

Nesses três meses em que Marina é ministra do Meio Ambiente, 1,4 mil quilômetros quadrados (km²) de vegetação foram perdidos no cerrado e 850 km² na Floresta Amazônica. Em fevereiro, quando houve recorde de desmatamento na Amazônia para aquele mês, a ministra atribuiu o aumento a um ato de revanche.

Para a ministra, no entanto, a culpa é da gestão anterior, que reduziu o número de fiscais ambientais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). Em entrevista à CNN, na noite de segunda-feira 10, ela disse que, quando deixou o Ministério do Meio Ambiente, em 2008, havia 1,7 mil fiscais e, agora, haveria somente 700.

Ela nada explicou se a suposta baixa teria se dado ao longo dos últimos 15 anos, que incluem os anos finais do governo Lula, os seis anos de Dilma Rousseff e os dois anos de Michel Temer e os quatro anos de Bolsonaro, ou somente nos últimos quatro anos de Bolsonaro.

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