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Ely Leal

PT e STF no Poder - Corrupto do Petrolão reaparece e ataca Moro: ‘Vai ser preso’

Condenado a mais de 20 anos por corrupção, Vaccari Neto mantém o prestígio dentro do PT, como outros corruptos confessos PT

Condenado a mais de 20 anos de prisão por corrupção em decorrência da Operação Lava Jato, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto quer a prisão do senador Sergio Moro (União-PR), ex-juiz federal titular dos processos que investigou o esquema bilionário de desvio de dinheiro por meio da Petrobras, durante os governos petistas do ex presidiário e Dilma Rousseff.

“Nós ainda vamos ver Sergio Moro sendo preso. O motivo eu não sei, mas ele vai ser preso”, disse Vaccari, em uma palestra no Sindicato dos Comerciários de Osasco (SP). A fala foi reproduzida pela revista Veja. Segundo a publicação, “a plateia adorou” o discurso do ex-tesoureiro, que ficou preso em Curitiba entre 2015 e 2019, quando foi beneficiado pelo indulto concedido pelo então presidente Michel Temer.

O desejo de vingança contra o ex-juiz da Lava Jato já foi expressado pelo presidente ex presidiário, ao conceder entrevista em março ao site esquerdista Brasil 247. O "9 dedos" afirmou que, enquanto esteve preso na carceragem da Polícia Federal (PF), em Curitiba, “só pensava em ‘f*** esse Moro”.

Quanto a Vaccari, que estava ao lado de outro ex-tesoureiro — Delúbio Soares —, a Veja afirma que ele não conseguiu negar completamente a existência de esquema de corrupção na Petrobras. “É difícil a gente dizer que não houve nada.”

Porém, negou que ele próprio ou o PT tivessem qualquer participação nas fraudes, e que a investigação não passou de uma perseguição ao partido. Na palestra, disse que a Lava Jato interessava ao “capital internacional” como instrumento para “desmontar” o parque industrial brasileiro.

Empreiteiros envolvidos na Lava Jato confessaram que entregavam a Vaccari parte do dinheiro recebido ilegalmente, por meio das fraudes nos contratos com a Petrobras.

Vaccari foi condenado pela primeira vez em junho de 2015, por sentença proferida por Moro, a 15 anos de reclusão, pelos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa, na Operação Lava Jato. Depois, o Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) ampliou a pena para 24 anos.

Em setembro de 2016, Vaccari voltou a ser condenado em primeira instância, novamente na Lava Jato, mas em outro processo, a seis anos e oito meses pelo crime de corrupção passiva. Em fevereiro de 2020, foi condenado a sete anos e seis meses de prisão por corrupção.

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