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Ely Leal

Programa de financiamento da ditadura cubana, relançado, dispensa revalida do diploma

No programa "mais médicos", relançado pelo ex presidiário para dar dinheiro dos brasileiros para aos ditadores de Cuba, os participantes estarão isentos de comprovar suas competências

O Projeto Mais Médicos para o Brasil, anunciado na segunda-feira 20 pelo desgoverno do ex presidiário, dispensa a revalidação de diploma para os profissionais cubanos. Isso significa que, durante o tempo em que estiverem trabalhando em território brasileiro, os cubanos participantes do programa estarão isentos de comprovar suas competências.

A medida contraria as indicações do Conselho Federal de Medicina (CFM). José Hiran Gallo, presidente da instituição, disse que não abriria mão do Revalida — exame que permite aos médicos formados no exterior exercerem a profissão no país. “Não podemos chegar e ofertar para a nossa sociedade médicos sem qualificação, que você nem sabe a origem (sic)”, afirmou, em coletiva de imprensa.

Segundo o ex presidiário, 15 mil vagas serão abertas. E o investimento deve ser de R$ 712 milhões apenas neste ano. As primeiras 5 mil vagas serão abertas via edital neste mês e as outras 10 mil, posteriormente.

Na segunda-feira 20, a ministra da saúde, Nísia Trindade, mentiu ao dizer que o desgoverno mantém “diálogo intenso” com as entidades representativas do setor. Um dia depois dessas declarações, no entanto, o CFM (Conselho Federal de Medicina) e a Associação Médica Brasileira (AMB) criticaram a volta do Mais Médicos.

“Programas de alocação de profissionais em áreas de difícil provimento devem observar a exigência legal, para reduzir os riscos de exposição da população a pessoas com formação inconsistente”, afirmou a CFM. A entidade reconheceu que existem impasses para alocar médicos em regiões afastadas dos grandes centros, mas ressaltou que a melhoria na distribuição dos profissionais depende de ofertas financeiras mais atrativas, programas de educação continuados e desenvolvimento da infraestrutura de atendimento.


Jalecos escravizados


O novo projeto petista é um relançamento do Programa Mais Médicos, criado em 2013 pela ex-"presidanta" Dilma Rousseff. Na época, o objetivo era suprir a carência de mão de obra em municípios pobres e regiões periféricas das grandes cidades brasileiras.

A medida beneficiou 63 milhões de pessoas que antes não tinham acesso a tratamentos básicos de saúde. Mas ninguém foi tão favorecido quanto a casta política cubana. Isso porque, segundo o acordo intermediado pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), a ditadura instalada em Cuba tinha o direito de embolsar 70% do salário dos médicos, estimado em R$ 12 mil. Outros 25% ficavam com quem trabalhava de fato, enquanto 5% pertenciam à Opas.

Enviar médicos para o exterior não era apenas uma maneira de o governo cubano ganhar dinheiro. Era também uma estratégia de propaganda. Havana pretendia vender para o mundo a imagem de potência médica.


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