Pesquisa AtlasIntel: Presidente descondenado tem pior avaliação da série histórica

Mais da metade dos entrevistados desaprovam o petista; rejeição supera 50% até mesmo entre beneficiários do Bolsa Família

Pesquisa Atlas/Intel divulgada nesta sexta-feira, 30, mostra que o (des)governo Luiz Inácio Lula da Silva tem a pior avaliação de seu mandato até agora.

Mais da metade dos brasileiros — 52,1% — consideram o (des)governo de Luiz Inácio Lula da Silva ruim ou péssimo. Para 41,9%, a administração é boa ou ótima, e 6% consideram a gestão regular.

Na série temporal, este foi o maior índice de avaliação negativa (ruim/péssimo). O mais alto, até então, foi de 50,8%, registrado na pesquisa de fevereiro.

A aprovação de Lula também não é favorável: 53,7% dos entrevistados disseram que desaprovam o presidente, e apenas 45,4% aprovam.

A reprovação é a maior desde o início das pesquisas da Atlas/Intel. Até agora a maior desaprovação tinha sido de 53,6%, na penúltima pesquisa, em março.

A pesquisa foi feita entre 19 e 23 de maio com 4.399 entrevistados A margem de erro é 1 ponto porcentual e o intervalo de confiança, de 95%.

Beneficiários do Bolsa Família também reprovam o governo Lula

A pesquisa AtlasIntel também mostra que, entre as pessoas que recebem o Bolsa Família, 53,2% acham o governo Lula ruim ou péssimo. Para 42,9% desses, o governo é bom ou ótimo, e 3,9% consideram regular. O índice de reprovação é ainda maior do que entre os que não recebem o benefício: 51,9% desses acham o governo petistas ruim ou péssimo.

A avaliação negativa também é maior entre mulheres do que entre homens: 53,5% das mulheres acham o governo ruim ou péssimo, ante 50,4% dos homens.

Considerando o nível educacional, a maior rejeição é entre quem tem o ensino médio: para 61,1% dessas pessoas o governo é ruim ou péssimo, ante 45,8% entre os que têm o ensino superior e 43,6% entre os que cursaram o ensino fundamental.

O maior volume de avaliação como ruim ou péssimo é na região Centro-Oeste (63,3%), seguida de Norte (61,7%), Sul (59,8%), Sudeste (55,5%) e Nordeste (37,8%).