O partido Republicanos aderiu ao governo do ex-presidiário e Tarcísio avalia abandona-lo

Governador de São Paulo não quer que sigla receba ministério dos corruptos, mas partido já entrou no toma-lá-dá-cá e sabotou CPI do MST

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, avalia deixar o Republicanos após um ano e quatro meses na sigla.

O motivo é que o Republicanos se vendeu para o governo do ex-presidiário e vai se locupletar assumindo um ministério do governo do presidente petista e ex-presidiário.

Com uma minirreforma ministerial sendo feita pelo petista para acomodar o Centrão, um dos nomes que vai ocupar cargo no primeiro escalão do governo é o do deputado federal Silvio Costa Filho (Republicanos-PE).

Ele já foi indicado pelo Centrão para o Ministério de Esportes, atualmente comandado por Ana Moser. Para Tarcísio, no entanto, a aliança não é aceitável.

“Sou contra. Não gostaria de ver meu partido fazendo parte da base do governo”, comentou o republicano nesta quarta-feira, 9, durante solenidade de assinatura do contrato para a retomada das obras do Trecho Norte do Rodoanel.

Questionado se deixaria o partido caso o Republicanos assuma algum ministério, o governador de São Paulo disse que vai discutir a situação com a sigla.

Pelos mesmos motivo, argumentos e razões, o PP (Partido Progressista) também está entrando na base do governo do ex-presidiário.