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O ex-presidiário sanciona lei que reduz repasses para municípios que ‘diminuíram’

  • Foto do escritor: Ely Leal
    Ely Leal
  • 30 de jun. de 2023
  • 2 min de leitura

O Censo do IBGE revelou que 43% dos municípios do país registraram um encolhimento populacional

O ex presidiário colocado na presidência pelas urnas do TSEdoPT, sancionou, na quarta-feira 28, o projeto de lei complementar que estabelece uma redução gradual das verbas repassadas por meio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM) para os lugares que tiveram redução populacional, segundo o Censo Demográfico de 2022. O órgão revelou que 43% dos municípios do país registraram um encolhimento da população.

Sancionado pelo presidente, o texto estabelece que os parâmetros definidos para os repasses em 2023 serão mantidos no cálculo para a distribuição dos recursos em 2024 a municípios que tiveram redução populacional. Contudo, segundo o texto, a redução será feita de maneira gradual durante dez anos. A cada ano, os repasses de recursos oriundos do FPM sofrerão redução gradual.


O cálculo vai funcionar da seguinte maneira:

  • 10% no ano seguinte ao da publicação da contagem populacional;

  • 20% no segundo ano seguinte ao da publicação;

  • 30% no terceiro ano seguinte ao da publicação;

  • 40% no quarto ano seguinte ao da publicação;

  • 50% no quinto ano seguinte ao da publicação;

  • 60% no sexto ano seguinte ao da publicação;

  • 70% no sétimo ano seguinte ao da publicação;

  • 80% no oitavo ano seguinte ao da publicação;

  • 90% no nono ano seguinte ao da publicação; e

  • 100% no décimo ano seguinte; coeficientes fixados conforme a população aferida no censo

Confederação Nacional de Municípios se posiciona


Em nota enviada ao jornal O Globo, a Confederação Nacional de Municípios afirmou que “os dados (do censo) não representam com fidedignidade a realidade do país”. A entidade ainda alegou que a lei sancionada por Lula “impacta diretamente nos recursos transferidos aos entes locais, especialmente em relação ao FPM e a diversos programas federais que consideram o porte populacional”.

Ainda segundo a nota, “pela análise da CNM, 770 municípios vão ter perdas de coeficiente do FPM; 4.523 se mantiveram estáveis; e 249 irão ganhar”.

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