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Novo traçado de ferrovia que deve passar por 16 municípios é aprovado

  • Foto do escritor: Ely Leal
    Ely Leal
  • 3 de dez. de 2023
  • 2 min de leitura

No início de novembro, a prefeitura de Rondonópolis, anulou a certidão de uso e ocupação de solo e a empresa foi proibida de continuar a obra. Com a nova aprovação, a expectativa é dar continuidade.

A Secretaria Estadual de Meio Ambiente de Mato Grosso (SEMA-MT) aprovou a mudança no traçado da ferrovia estadual, na última terça-feira (28).

No início de novembro, a prefeitura de Rondonópolis, anulou a certidão de uso e ocupação de solo e a empresa foi proibida de continuar a obra na cidade. Com aprovação do governo, a expectativa é dar continuidade na obra.

O projeto da ferrovia está estimado em R$ 12 bilhões e promete impulsionar o agronegócio. Os trilhos da ferrovia, de mais de 700 km de extensão, vão passar por 16 municípios de Mato Grosso e conectar Rondonópolis a Lucas do Rio Verde.

O doutor em engenharia ambiental da UFR, Domingos Barbosa, afirma que essa alteração no projeto da rodovia deveria ser melhor discutida. “É preciso observar uma série de aspectos ambientais. Tanto a proteção da fauna, flora e recursos hídricos e impacto de vizinhança são os principais parâmetros que são utilizados na avaliação de impacto ambiental e gerenciamento de riscos ambientais de uma obra dessa magnitude”, diz.

O que diz a empresa

A prefeitura disse que pode rever o cancelamento se a empresa apresentar os laudos de impacto ambientais que foram solicitados.

Sobre isso, a empresa disse, por meio de nota, que segue rigorosamente a legislação ambiental e que por isso teve a licença de instalação aprovada.

Disse ainda que a competência para legislar e fiscalizar a obra é exclusiva do estado e não da prefeitura de Rondonópolis e que a empresa vai prosseguir legalmente com a execução da primeira fase da construção da ferrovia

Já sobre as obras em Rondonópolis, a Rumo afirmou que o traçado não atravessa a área urbana e que não interessa à empresa que haja um conflito entre o meio urbano e a ferrovia.

Os profissionais da empresa que estão trabalhando em bairros estão fazendo análise para instalação de futuras barreiras para evitar o acesso de pedestres aos trilhos.











Fonte: G1-MT

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